quarta-feira, 22 de abril de 2009

OS ARQUIVOS ”PPS" E SUAS ASNEIRAS!



Eu como qualquer jovem estudante, fui e ainda sou apaixonado, pelo que representou e ainda representa o cientista Albert Einstein (1879-1955) para o mundo da física; suas idéias sobre a relatividade povoam até hoje a imaginação de todos nós.

Infelizmente, li novamente num desses arquivos .pps, - que irritantemente circulam pela INTERNET - a grande besteira, de que, ele teria inventado a bomba atômica e que era um ateu convicto.

Conversa fiada. Foram os norte-americanos que utilizaram as suas descobertas sobre o átomo, para construir a bomba. A outra afirmação de que era Ateu, deve ser mais bem explicada:   Ele realmente abandonou a fé judaica e a crença em Deus quando aprofundou-se no estudo da força presente na matéria.

Entretanto, quando os norte-americanos usaram o resultado de suas pesquisas para construir a bomba atômica e utiliza-la para destruir a vida humana, sua decepção com o ser humano e com a sua inabilidade, para fazer bom uso do conhecimento científico, em prol do bem da humanidade, foi tão grande que, ele passou a crer em Deus novamente.

Einstein morreu convicto de que existe, para as questões da existência humana, uma resposta maior e que vai muito além da ciência. Estas duas afirmações
provam sua convicção:


“Quanto mais acredito na ciência,
mais acredito em Deus”

e O universo é inexplicável sem Deus!” (In HEERDT-BESEN-COPPI)

sábado, 11 de abril de 2009

TEMPLO DE SALOMÃO


Sábio não é a pessoa que não erra, não se frusta e nem sofre perdas, mas é aquela que aprende a usar suas dificuldades como alicerce da sua sabedoria. Augusto Cury



sábado, 4 de abril de 2009

A RAZÃO - ERASMO DE ROTERDAM

No presente, o homem se faz através da posse da razão Se as árvores e bestas selvagens crescem os homens, creia-me, moldam-se. Os que antigamente viviam em bosques, guiados pelas meras necessidades e desejos naturais, sem leis que os dirigissem e organizassem em comunidades, estavam mais próximos dos animais selvagens do que dos homens. Pois, pode-se demonstrar que não existe animal mais selvagem ou perigoso do que um homem que sempre atue por ambição, desejo, ira, inveja, ou mau gênio. Donde se pode concluir que aquele que não permite que seu filho seja instruído de forma conveniente, não é homem, nem filho de homem...A natureza, ao dar-nos um filho, vos presenteia com uma criatura rude, sem forma, a qual deveis moldar para que se converta em um homem de verdade. Se este ser moldado se descuidar, continuareis tendo um animal. Se, ao contrário, ele se realizar com sabedoria, eu poderia quase dizer que resultaria em um ser semelhante a Deus" - Erasmo de Roterdam

Humanista holandês (1469-536), Erasmo foi uma das figuras marcantes do Renascimento. Conservou, não obstante, a característica medieval de escrever em Latim e não em sua própria língua, o que o teria colocado ao lado dos grandes “fundadores do idioma”, como Dante e Petrarca, Chaucer, Camões, Lutero... Dentre seus contemporâneos citam-se Maquiavel, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Lutero, Zwinglio, Paracelso, Rabelais, Calvino... Ordenado sacerdote, obteve do Papa Júlio II a dispensa dos votos e lançou as bases de uma nova teologia, fundada nos evangelhos. Com o início da Reforma, recusou-se a tomar o partido de Lutero, com o qual, depois de uma disputa de idéias, acabou rompendo definitivamente. Erasmo criticava igualmente a pretensão dos protestantes e a arrogância dos católicos. Acreditava no espírito tolerante e no amor ao conhecimento.

Nota: Pesquise na Internet e leia algumas de suas idéias, como no artigo: ASSIM FALOU A LOUCURA. Um dos sites: http://pt.shvoong.com/humanities/483644-elogio-da-loucura/

A IDÉIA ERA O HOMEM NO CENTRO DE TUDO

Os ideais do humanismo renascentista propõem o antropocentrismo; que é a idéia de o homem ser o centro de tudo. Isto se opunha ao teocentrismo, que era a idéia de que “Deus estava no centro de tudo”. Portanto, o humanismo renascentista encontrava-se centrado nos valores humanos. Caracterizava-se pela valorização do espírito humano e por um grande interesse focado na redescoberta de obras clássicas e literárias greco-romanas. Neste contexto, a escrita sobre a razão, de Erasmo de Roterdam, apresentada acima, expressa perfeitamente os ideais do humanismo renascentista, pois, ele anuncia nitidamente sua preocupação com a constante educação do homem, com base na sabedoria e na reflexão. Afirma, inclusive, que esta conduta poderá vir a tornar o homem um ser semelhante a Deus. Note-se que com esta afirmação, ele propõe a substituição clara de Deus pelo homem, afastando a grande influência religiosa exercida no homem medieval, que olhava o mundo e a natureza sempre tendo como referência Deus. O homem se descobre como um ser especial e com autonomia. E é através das idéias de Erasmo de Roterdam, que lhe é apresentada uma proposta de profunda reforma, utilizando como única arma a razão humana. Ele a exalta como aquilo que há de mais importante no homem e o inspira a repensar seus valores e os do mundo onde vive, de uma forma diferente e revolucionária.

Imagem acima: Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci).