quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

REFLETIR! SE DEBRUÇAR SOBRE O QUE PASSOU!



     Refletindo neste final de ano, percebi que reaprendi em 2011, como a tolerância pode servir de fonte para o amor e como este amor poderá auxiliar na vida. 

       Também reaprendi que, a virtude apresenta-se como um bom instrumento para a evolução, pois ela é servil, tanto para o presente quanto para o futuro.

         Em minhas introspecções, produtos de meus estudos, leituras e vida prática, concluí que nossos atributos morais, podem se tornar uma fonte de felicidade e que portanto devem ser trabalhados e desenvolvidos no nosso dia-a-dia.

         Durante o exercício constante  do “nosce te ipsum” (conhece-te a ti mesmo), como queria o filósofo grego Sócrates, passei a entender melhor o próximo, que afinal, é o meu próprio reflexo no espelho humano. 

         Reaprendi que é possível ter e alcançar um bom ano, a partir do amor que temos pela esposa, filhos, amigos, irmãos, familiares e do outro... Isto faz do AMOR, uma fonte de felicidade real e duradoura para a nossa vida e portanto, deve ser exercido como tal. 

         Para o filósofo grego Aristóteles, a felicidade não está ligada a posse de um bem, é apenas uma alegria aparente e momentânea, já que desaparece quando perdemos o objeto que desejávamos ou simplesmente quando nos acostumamos com a posse dele. A felicidade para ele está ligada à virtude, e ele ensinava por virtude, uma ação prática, que seria a forma mais plena da excelência moral. 

         Neste ano de 2012, vamos considerar o AMOR como base de nossa vida e a VIRTUDE como fonte de nossa felicidade, única possibilidade de se obter:

PAZ, SAÚDE, VIDA LONGA E PROSPERIDADE!

É de novo o meu desejo para você e sua família!

AMOR FATI.
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Sócrates ( 469399 a.C.), foi um filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. 
Aristóteles,  nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.). Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

OS VALORES "BOM" E "MAL"!




         É Natal! Outra vez é Natal! Este ano, até os pregadores estão gritando que é uma mentira. É isso mesmo. Foi ontem no início da noite, quando caminhava pelo calçadão de Londrina. Lá estava um pregador cristão armado de uma bíblia e de um microfone de lapela, gritando que a festa de nascimento do seu cristo erra um erro. Deveria ser comemorado no mês de Março! Gritava ele.  
        
         Contudo, eeligiosidade e diferenças a parte, o que importa na verdade,  é que esta época é de Paz e Fraternidade. Bem representada para todos de um modo geral, na figura do Papai Noel. Afinal ele só quer distribuir balas e risadas. O gordo de barbas e cabelos brancos retrata bem o verdadeiro espírito natalino: O BOM VELHINHO ! Mas, que bom é esse. Trata-se do contrário de mal?  Ou, de ruim?

         Os valores "Bom" e "Mau" na visão do filósofo alemão Friedrich Nietzsch, ou simplesmente Nitzmostra-se traçado em dose dupla nos valores "bem" e "mal". E ele os mostra, dividindo os homens em dois tipos: o  “Forte” e o “Fraco”.

         Em resumo, o “fraco” imagina em primeiro lugar a ideia de "mau". E assim ele qualifica os nobres, os corajosos, os valentes.  Enfim, todos aqueles que se apresentam mais fortes do que ele.
  
         Em seguida, partindo dessa ideia que ele faz de "mau", define o que considera o contrário, ou seja, o "bom".  E esse “bom” ele toma para si mesmo. Passa a se considerar e se chamar de “bom”.  

         O homem forte, entretanto, imagina prontamente a ideia de "bom" para  si mesmo e então, cria posteriormente  a ideia de "ruim". Desta forma, o forte, considera o "ruim" apenas como uma concepção acessória.  Por exemplo, aquele homem é um atleta ruim, não é eficiente em seu esporte. Ao contrário de "mau", que é aquele jogador violento no jogo.

         No entanto para o fraco, "mau" é o principio da sua criação, que funda a sua moral. Vale lembrar que esta moral, na visão do filósofo, é criada a partir dos ressentidos.  Porque o fraco só se sente firme negando o que avalia como sendo a representação do seu contrário.

         Resumindo, o outro, o forte é o “mau”! Ele, o ‘fraco”, é o “bom”. Ideia mais cristã impossível. Por isto mesmo deve ser lançada nas águas de Março. Nisso concordo com o pregador do calçadão.

         Destarte, veja por outro ponto de vista, a diferença de “simples” e “humilde”. Conheço homens que se dizem “simples”.  No entanto, é apenas uma desculpa para suas grosserias.  Por exemplo, ele convida alguém para ir à sua casa e  durante a visita oferece um café.  Em função da diabetes, o convidado aceita, entretanto, pede:

           Por gentileza, sem açúcar.                            
              E o "simplão", dispara a queima roupa:
           Larga de frescuraVai tomar assim mesmo!

         E caso ele recuse a tomar o café e ingerir aquela glicose toda, jamais receberá outro convite. Imagine então, se o convidado recusar um copo de cerveja, declarando ser alcoólico... Procure observar que ao contrário dele, o humilde, tenta saber com antecedência se o seu convidado, é portador de qualquer problema de saúde e prepara-se com inteligência para recebê-lo. 

         Isso é o respeito que predomina no “forte”.  A simplicidade reflete mais os ressentimentos do “fraco”. Vamos refletir sobre isto, respeitar as diferenças e com HUMILDADE fazer um FELIZ NATAL !