terça-feira, 19 de maio de 2009

A ARTE DE LER E ESCREVER UMA "PEÇA DE ARQUITETURA"


 INSTRUÇÃO
Imagine-se conduzindo um Ap.'.M.'. em uma visita pelo Templo; Você vai caminhando e dizendo: Estas são as CCol.'. SSol.'., este é o Norte, esta é a P.'.B.'.; este é o L.'.L.'. o Comp.'. e o Esq.'.; este é o Or.'., esta é a P.'.P.'., e por aí fora...No fim da visita, você teria mostrado tudo a ele no T.'.. Imagine agora se esse Ir.'.Ap.'.M.'., ao final da visita e ao se despedir, agradecesse e dissesse: "Muito obrigado, você me mostrou o Templo todo! Mas, não me mostrou a Maçonaria"

Uma leitura maçônica é interna, no sentido de possuir uma linguagem interna à maçonaria, apesar de não ser estranha fora dos Templos Maçônicos, já que é extraída da cultura desenvolvida pelo homem ao longo da história da humanidade. Mas, o sentido dado aos símbolos e instrumentos Maçônicos, é que transforma tais “signos” comuns em mensagens esotéricas que são simplesmente fantásticas e não só inerentes à nós aprendizes de maçonaria, mas à todos que se interessam pelo conhecimento.

Nossas instruções clássicas, pretendem especializar e ensinar seus leitores, nos conceitos maçônicos desenvolvidos e explorados nos últimos trezentos anos.

Entretanto, é claro, que nem mesmo em uma instituição tão antiga, os conceitos, que permanecem escritos de forma idêntica há tantos anos, são interpretados da mesma forma por todos. O motivo é a arte de LER, e como ler nunca é ler apenas palavras, mas o que se esconde por trás delas, a arte de interpretar é ponto fundamental para o bom entendimento.

Quem já não necessitou ser extremamente cuidadoso com a leitura de um texto para encontrar o que realmente queria dizer o escritor? Em um dos programas do Jô, exibido pela televisão, o escritor Mário Prata, criticou o vestibular de uma universidade paulista, por ter apresentado uma questão aos candidatos, onde pedia para o candidato Ler, Analisar e Relatar a visão do cronista sobre um texto de sua autoria. Imaginem que ele declarou ao Jô Soares seu espanto ao verificar a resposta correta que os organizadores apontavam para a questão, dizendo:

“Jô, nem eu sabia que era aquilo que eu queria dizer”.

Uma boa dica é usar e abusar da Etimologia, que é a ciência do étumos, do real. Isso significa que há o real da palavra, que ela possui uma história, que você pode descobrir pesquisando o significado real da(s) palavra(s). Em resumo, você estará decriptando o real por trás do texto.

E lembre-se, ler um texto maçônico consiste em construir outro texto, e uma boa forma é anotar conceitos, comentários importantes, etc... Que certamente ajudarão no momento de construir a sua “Peça de Arquitetura”.

OBS.: Nunca é demais o antigo e apropriado cuidado com a escolha da bibliografia.
Visite a Biblioteca existente no nosso Templo. E consulte o Mestre bibliotecário.

terça-feira, 12 de maio de 2009

OS MAÇONS E SEUS TEMPLOS



Foto: Templo maçônico em Tokyo. Albert Camus, Já disse que as grandes idéias vem ao mundo mansamente, como pombas. Talvez, então, seja por isto que nós homens-maçons paramos por algumas horas em sessões semanais nos nossos Templos, e ouçamos com atenção, em meio as atribulações do cotidiano, uma silenciosa mensagem, nos transmitida por nossos símbolos e alegorias.Suavemente ela nos faz acordar para a vida, refletida na esperança da igualdade e da fraternidade.Nossa organização constituída oficialmente há 300 anos, assume uma identidade própria, que a torna destacada das pessoas que a fundaram e mesma daquelas que são seus componentes.Contudo, ela é revivificada por milhões de Macons, cujos atos e trabalhos, diariamente, vivenciam a verdade, sempre ameaçada, ao longo da história da humanidade.Nós cremos, que individualmente, a partir da vitória sobre nossas paixões e do controle de nossa vontade, possamos auxiliar na árdua construção social do mundo onde vivemos.E, rogamos ao Grande Arquiteto do Universo, que os símbolos gravados em nossos Templos, possam alimentar o esforço de cada um, nesta proposta de reflexão por parte de todos os homens, independente de suas religiões, para que se esforcem na tarefa de conhecer nossa teoria social, coletivamente muito importante, e que este gesto expresse e alimente os nossos esforços por um mundo melhor e mais fraterno.