quarta-feira, 30 de junho de 2010

FUTEBOL (0) X (1) MITOLOGIA GREGA

Cristiano Ronaldo foi acusado pela derrota do meu querido Portugal. Dizem que, vaidoso só se importou com a sua imagem no telão.

Isso tem um nome. É Narcisismo.

Narcisista é aquele que se apaixona por si próprio. A figura é uma criação Grega. Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco. Ela era loucamente apaixonada por ele. Como Narciso não quis nada com ela, foi castigado a se apaixonar loucamente por sua própria imagem refletida na água. Isto o deixou tão desequilibrado, pois não conseguindo levar seu objetivo adiante( que era ele mesmo e sua paixão) se suicidou por afogamento.

O narcisismo muito excessivo deixa o individuo insatisfeito. Eles julgam-se majestosos e melhores do que os outros e necessitam de admiração de outras pessoas, de forma excessiva e lunática.

Por outro lado, lê-se na mídia, que o técnico português Queiroz,

exagerou nas cobranças em cima do jogador Cristiano Ronaldo, exigindo dele o sucesso da seleção Portuguesa. E jogando sobre ele toda a responsabilidade.

Quem não o viu mirando-se no telão? Quem não o viu tentando fazer jogadas de efeito para brilhar ?

Foi o técnico ? E, também a mídia ?

Afinal eles forçam e provocam estes jovens atletas a se tornarem prematuramente estrelas para produzirem grandes resultados financeiros a seus investidores vorazes!

Ainda bem que o Neymar e o Ganso ficaram por aqui! (Ainda bem para eles...)


quarta-feira, 9 de junho de 2010

E TUDO POR CAUSA DE UM CRAVO!

Brasil com crescimento econômico da China!

Parece mentira para aqueles que, como eu, são filhos do FMI. E uma grande frase de efeito, (papo do Lula) para os jovens de hoje. Mas, ela não indica que os problemas sociais estejam resolvidos. Muito menos, os problemas na política brasileira.

Muitos propoe uma solução para o Brasil: “uma mudança PSICOSSOCIAL profunda na estrutura política do país.” Quantos são marginalizados, pela desestrutura social em que vive afundado o nosso país, - a exemplo de milhares de crianças brasileiras – que ainda muito cedo agem como trombadinhas nas grandes cidades. Vejam que a teoria do desenvolvimento psicossocial, do psiquiatra alemão Erik Erikson (1902-1994), prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estádios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interacção da pessoa com o meio que a rodeia. Resumidamente:

Primeiro estágio:confiança/desconfiança– ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida..

Segundo estágio:autonomia/dúvida e vergonha – é caracterizado por uma contradição entre a vontade própria e as regras sociais.

Terceiro estágio:iniciativa/culpa – é o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida.

Quarto estágio:indústria/inferioridade – decorre na idade escolar antes da adolescência. A criança percebe-se como pessoa trabalhadora, capaz de produzir.

Quinto estágio:identidade/confusão de identidade – marca o período da adolescência. Adquire uma identidade psicossocial, precisa entender o seu papel no mundo.

Sexto estágio:intimidade/isolamento – ocorre entre os 20 e os 40 anos. é o estabelecimento de relações íntimas com outras pessoas.

Sétimo estágio:generatividade/estagnação – necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido.

Oitavo estágio:integridade/desespero – ocorre a partir dos 65 anos e é favorável uma integração e compreensão do passado vivido.

Isso significa, após uma leitura atenta da teoria acima, que o estado deve proporcionar ao cidadão desde seu nascimento até a sua morte, um meio, um habitate, que lhe proporcione bem estar: social, educacional e de saúde, para que vá evoluindo, nos oito estágios de desenvolvimento. E que, cada fase é responsável por um "conflito sócio-emocional" do indivíduo, exigindo uma superação dessa crise, para que chegue ao estágio seguinte.

Pode-se comparar o desenvolvimento emocional e social da criança, à construção de um prédio: a fundação precisa ser firme para que o primeiro andar se sustente, e assim por diante, até o último andar. Uma grande solução para o Brasil. Começando pelo emprego.

E aí reside uma grande questão: a mudança tem que ser PSICOSSOCIAL ou o estado brasileiro deve, prosseguindo com a política de combate ao tráfico e violência , declarar guerra e colocar nas ruas, avenidas e morros, as forças armadas brasileiras? E, cercar as favelas (comunidades) por muros de três metros de altura? Como anda a fazer o prefeito do Rio de Janeiro?

Portanto, cá entre nós, no campo da especulação teórica: Qual será o melhor caminho a ser tomado?

1. Guerra? Como quer Klausewitz.

2. Persuasão? Como indicava Maquiavel.

3. Paz? Como aprendemos com Sun Tzu, ou com os vários autores que se esconderam sob esse pseudônimo na antiga China ao longo de vários séculos, que a suprema arte da guerra era não lutar. Portanto, fazer política?

E fazê-la, significa agir com Ética, Moral e justiça, em todas as áreas que envolvem o homem em sociedade.

Relembrar Shakespeare, em um de seus clássicos, poderá nos ajudar a encontrar o começo de um caminho prático:

“Por causa do cravo perdi a ferradura

Por causa da ferradura perdi o cavalo

Por causa do cavalo perdi a batalha

Por causa da batalha perdi o reino.

E tudo por causa de um cravo.”

O CRAVO, além de prego, no Brasil tem outro nome, chama-se: V O T O.

Para saber mais sobre a teoria do desenvolvimento psicossocial acesse:

http://www.melhordawiki.com.br/wiki/Teoria_do_desenvolvimento_psicossocial