Brasil com crescimento econômico da China!
Parece mentira para aqueles que, como eu, são filhos do FMI. E uma grande frase de efeito, (papo do Lula) para os jovens de hoje. Mas, ela não indica que os problemas sociais estejam resolvidos. Muito menos, os problemas na política brasileira.
Muitos propoe uma solução para o Brasil: “uma mudança PSICOSSOCIAL profunda na estrutura política do país.” Quantos são marginalizados, pela desestrutura social em que vive afundado o nosso país, - a exemplo de milhares de crianças brasileiras – que ainda muito cedo agem como trombadinhas nas grandes cidades. Vejam que a teoria do desenvolvimento psicossocial, do psiquiatra alemão Erik Erikson (1902-1994), prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estádios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interacção da pessoa com o meio que a rodeia. Resumidamente:
Primeiro estágio:confiança/desconfiança– ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida..
Segundo estágio:autonomia/dúvida e vergonha – é caracterizado por uma contradição entre a vontade própria e as regras sociais.
Terceiro estágio:iniciativa/culpa – é o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida.
Quarto estágio:indústria/inferioridade – decorre na idade escolar antes da adolescência. A criança percebe-se como pessoa trabalhadora, capaz de produzir.
Quinto estágio:identidade/confusão de identidade – marca o período da adolescência. Adquire uma identidade psicossocial, precisa entender o seu papel no mundo.
Sexto estágio:intimidade/isolamento – ocorre entre os 20 e os 40 anos. é o estabelecimento de relações íntimas com outras pessoas.
Sétimo estágio:generatividade/estagnação – necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido.
Oitavo estágio:integridade/desespero – ocorre a partir dos 65 anos e é favorável uma integração e compreensão do passado vivido.
Isso significa, após uma leitura atenta da teoria acima, que o estado deve proporcionar ao cidadão desde seu nascimento até a sua morte, um meio, um habitate, que lhe proporcione bem estar: social, educacional e de saúde, para que vá evoluindo, nos oito estágios de desenvolvimento. E que, cada fase é responsável por um "conflito sócio-emocional" do indivíduo, exigindo uma superação dessa crise, para que chegue ao estágio seguinte.
Pode-se comparar o desenvolvimento emocional e social da criança, à construção de um prédio: a fundação precisa ser firme para que o primeiro andar se sustente, e assim por diante, até o último andar. Uma grande solução para o Brasil. Começando pelo emprego.
E aí reside uma grande questão: a mudança tem que ser PSICOSSOCIAL ou o estado brasileiro deve, prosseguindo com a política de combate ao tráfico e violência , declarar guerra e colocar nas ruas, avenidas e morros, as forças armadas brasileiras? E, cercar as favelas (comunidades) por muros de três metros de altura? Como anda a fazer o prefeito do Rio de Janeiro?
Portanto, cá entre nós, no campo da especulação teórica: Qual será o melhor caminho a ser tomado?
1. Guerra? Como quer Klausewitz.
2. Persuasão? Como indicava Maquiavel.
3. Paz? Como aprendemos com Sun Tzu, ou com os vários autores que se esconderam sob esse pseudônimo na antiga China ao longo de vários séculos, que a suprema arte da guerra era não lutar. Portanto, fazer política?
E fazê-la, significa agir com Ética, Moral e justiça, em todas as áreas que envolvem o homem em sociedade.
Relembrar Shakespeare, em um de seus clássicos, poderá nos ajudar a encontrar o começo de um caminho prático:
“Por causa do cravo perdi a ferradura
Por causa da ferradura perdi o cavalo
Por causa do cavalo perdi a batalha
Por causa da batalha perdi o reino.
E tudo por causa de um cravo.”
O CRAVO, além de prego, no Brasil tem outro nome, chama-se: V O T O.
Para saber mais sobre a teoria do desenvolvimento psicossocial acesse:
http://www.melhordawiki.com.br/wiki/Teoria_do_desenvolvimento_psicossocial
Um comentário:
Pois é Nélson, o investimento se faz agora para colher no futuro. Foi o que fez a Asia, investiu em educação, mesmo com salários baixos.. Nós aqui( entenda-se governos) investimos em bolsas esmola e pouquissimo em REAL edudação. Isso não significa forçar barras para que estudantes cheguem à universidade sem nennhuma base, ou por cotas... Tem que ser do princípio. Com esse conceito, seremos sempre um país de coroneis, de quaisquer partidos. Distribui-se renda (pouca) com o esfoço de poucos. Quando esses poucos perceberem que é melhor ficar a toa, e participar da esmola, não haverá mais produção...e a esmola vai esmorecer para todos... Abração, Fassheber
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