O Homem pratica a justiça, por medo do castigo?
Analisando caso se responda abruptamente: SIM.
A humanidade estabeleceu muito cedo essa cultura. Desde os primórdios a sociedade se organizou em torno das punições como forma de praticar a justiça. Em um país de formação católica como o Brasil, a situação ainda se agrava; Adquiriu-se através da leitura dos textos das escrituras sagradas, o costume da aplicação do castigo - principalmente com a morte - a todos aqueles que infringissem a lei: do homem civil, do estado ou de Deus. Na idade média, por exemplo, os relatos históricos dos julgamentos da “santa inquisição”, que terminavam por atear fogo em praça pública, de seus réus, são uma forte evidência. Entretanto, ao pensar, surge outra questão: Se assim é, por que ainda vivemos num mundo repleto de violência? Se deitarmos os olhos apenas por aqui nas Américas, vamos constatar que apesar da pena de morte aplicada pela justiça nos EUA, a sua população carcerária ainda é enorme! E isto coloca em dúvida a afirmação no início do texto. Em outras palavras, o medo da punição, na América do Norte, de ter sua vida arrancada por meio de uma injeção letal, deveria conduzir todo e qualquer americano a não cometer, pelo menos, o crime de homicídio. Contudo, as notícias mostram um aumento agravante deste tipo de delito; vejam o caso "James Holmes". O que nos leva a concluir que, o filósofo grego Platão, estava repleto de razão ao afirmar que a justiça não pode estar fundamentada no medo da punição. Ou seja, para ele não há sentido, de que os homens deixariam de cometer injustiças, por medo dos castigos. A justiça, segundo o filósofo, é norteada pela razão, e não se apoia sobre uma paixão: o medo. Deste modo, parece claro, que as ameaças de castigo e criação de leis, cada vez mais voltadas à punição, não reduzirão os crimes cometidos diariamente em todo o planeta. Pelo contrário, se voltarmos nossa atenção à educação, e a aplicação prática e igual dos direitos humanos e estendê-los a toda humanidade, certamente realizar-se-á o pensamento do filósofo ateniense. Por fim, é a Igualdade, Fraternidade e Solidariedade.
A humanidade estabeleceu muito cedo essa cultura. Desde os primórdios a sociedade se organizou em torno das punições como forma de praticar a justiça. Em um país de formação católica como o Brasil, a situação ainda se agrava; Adquiriu-se através da leitura dos textos das escrituras sagradas, o costume da aplicação do castigo - principalmente com a morte - a todos aqueles que infringissem a lei: do homem civil, do estado ou de Deus. Na idade média, por exemplo, os relatos históricos dos julgamentos da “santa inquisição”, que terminavam por atear fogo em praça pública, de seus réus, são uma forte evidência. Entretanto, ao pensar, surge outra questão: Se assim é, por que ainda vivemos num mundo repleto de violência? Se deitarmos os olhos apenas por aqui nas Américas, vamos constatar que apesar da pena de morte aplicada pela justiça nos EUA, a sua população carcerária ainda é enorme! E isto coloca em dúvida a afirmação no início do texto. Em outras palavras, o medo da punição, na América do Norte, de ter sua vida arrancada por meio de uma injeção letal, deveria conduzir todo e qualquer americano a não cometer, pelo menos, o crime de homicídio. Contudo, as notícias mostram um aumento agravante deste tipo de delito; vejam o caso "James Holmes". O que nos leva a concluir que, o filósofo grego Platão, estava repleto de razão ao afirmar que a justiça não pode estar fundamentada no medo da punição. Ou seja, para ele não há sentido, de que os homens deixariam de cometer injustiças, por medo dos castigos. A justiça, segundo o filósofo, é norteada pela razão, e não se apoia sobre uma paixão: o medo. Deste modo, parece claro, que as ameaças de castigo e criação de leis, cada vez mais voltadas à punição, não reduzirão os crimes cometidos diariamente em todo o planeta. Pelo contrário, se voltarmos nossa atenção à educação, e a aplicação prática e igual dos direitos humanos e estendê-los a toda humanidade, certamente realizar-se-á o pensamento do filósofo ateniense. Por fim, é a Igualdade, Fraternidade e Solidariedade.
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