terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O QUE É A MAÇONARIA ?

Respondendo a pedidos veja a breve e esclarecedora resposta abaixo:

Maçonaria(1): (Galicismo) alvenaria: de grandes obras, erguida com pedras ou tijolos. A arte ou ocupação do alvanel, do maçom.

Maçonaria(2): (Galicismo) forma abreviada de: Franco - M.'.

a) enquanto Operativa: representava a "franquia", isto é, privilégios que lhes outorgavam jurisdições ou direitos particulares;

b) enquanto Moderna, com o mesmo sentido, porém dentro do seu simbolismo peculiar, representa a liberdade de pensamento, as liberdades (franquias) individuais.

Simbólica: se propõem à construção, sob princípios morais idealizados no seu simbolismo, de uma sociedade mais justa, visando o aperfeiçoamento material e moral da humanidade.

Especulativa: Sociedade de Estudo e Pensamento


Extraído do livro : HISTORIAL DA FRANCO MAÇONARIA - Editora Juruá - Glossário pg. 21 do Escritor e Grande Mestre, Irmão e Amigo Valton Sergio von Temspki-Silva da G.'.L.'.P.'. do Or.'. de Curitiba.



Obs.: Há uma edição do livro à disposição na Biblioteca da M.'.R.'.G.'.L.'.S.'.C.'. no Campeche, em Florianópolis - registro nr. 1036.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O CONHECIMENTO NÃO É UM PRIVILÉGIO. MAS, UMA CONQUISTA DA VONTADE!


Por milhares de anos, acreditou-se que o Sol é que se movimentava sobre a Terra, e que ela era plana e o centro do Universo. Para cada fenômeno, que não se conseguia explicar, nomeava-se um Deus para cultuar. A cada novo Mistério, os povos iam erguendo suas Mitologias e criando seus mitos.

Mesmo com o desenvolvimento de ciências como: a Matemática, a Geometria e a Gramática, os antigos insistiam em não modificar sua forma de pensar. Alguns homens num esforço isolado, tentaram abrir as portas para novos conhecimentos, sem muito resultado imediato.

Na Grécia, há 2500 anos, por exemplo, o Filósofo Anaxágoras, foi preso ao afirmar que o Sol e a Lua não eram Deuses. Galileu, há 400 anos, ao declarar que a Terra não era o centro do Universo, foi confinado por soldados, - a mando do Santo Ofício - em sua própria casa, até ao final de sua vida, só tendo escapado da fogueira da “inquisição”, após desmentir em julgamento sua descoberta científica.

O Raciocínio quando limitado, provoca o erro nos entendimentos... E assim, a marcha das crendices ainda prosseguiu por muitos Séculos, e ainda prossegue como as atribuídas à Maçonaria, ainda hoje.Foi a curiosidade, sem dúvida alguma que levou o homem a Lua, e é a sua vocação para promover interrogações que faz dele um ser em contínuo desenvolvimento. Todavia, algumas vezes, ainda hoje, muito se divulga como fruto de pesquisa, que não corresponde à verdade. Basta um trabalho bem enfeitado e organizado, muitas vezes - uma salada de vários outros trabalhos colhidos na fértil horta da Internetpara que se transformem em verdades as muitas mentiras que as vezes pregam. Não duvido que alguém, faça uso da palavra para citar algo que leu, em algum lugar, simplesmente porque “Achou lindo”.

Nossa organização tem homens inteligentes e criativos, e dirigidos para pensar com liberdade e independência, que, se estabelecerem um método para si, - como fazem as crianças, e tiverem real interesse pelo conhecimento, sem dúvida, absorverão uma das mais profundas filosofias existentes no mundo.

QUEM PEDE A PALAVRA ? - 2


“As mais duráveis estruturas de pedra, os mais grandiosos monumentos feitos pelo homem se esfarelam e viram pó, ao passo que as palavras ditas rapidamente, a expressão passageira de suas fantasias instáveis continuam, não como curiosidades arqueológicas ou como relíquias veneráveis, mas com um vigor e uma vida nova e forte, e até mais vigorosas do que quando foram ditas, e, saltando um abismo de 3. 000 anos, iluminam hoje o nosso mundo”.

WINSTON CHURCHILL,(falando para escritores em 1908.)

Transcrevo estas palavras, deste que foi um grande estadista britânico, líder tenaz nos dois grandes conflitos bélicos do Século XX, prêmio Nobel da Literatura em outubro de 1953, para retomarmos ao polemico tema, já abordado: “Quem pede a Palavra?”;

NÃO ESTARÍAMOS, TODOS NÓS, MAL EMPREGANDO O USO DA PALAVRA, EM NOSSAS VIDAS ?

Satisfazendo anseios naturais, de manifestarmos nossas opiniões, ao fazermos uso da palavra, não percebemos a real dimensão do que dizemos. Também não descobrimos que a medida que vamos usando a palavra, vamos transformando pessoas em sentimentos, que podem ser bons ou maus, dependendo do que falamos. Por outro lado a arena, que nos ouve, estará sempre pronta à julgar-nos pelo que dissemos. A forma que encontramos para lidarmos com os assuntos presentes em nossas vidas, é através do uso da palavra; quer na educação de nossos filhos, no trato com nossas esposas, nas negociações com fornecedores e clientes...Entretanto, algumas vezes nos colocamos num processo de intenso desgaste, por pronunciarmos palavras erradas e fora de questão. Por conseguinte, devemos evitar ser como aquele orador que :

  1. ao levantar para falar, não sabe o que dizer;
  2. ao falar, não sabe o que está dizendo;
  3. e ao terminar não sabe o que disse.

Ou, se for o caso, seguindo um conselho contido numa estória de moral francesa, que diz: Certa vez um homem foi cortar os cabelos, e ao sentar-se na cadeira, o barbeiro lhe perguntou :

- Como queres o corte, meu Senhor ?

- e ele, prontamente lhe respondeu :

- em SILÊNCIO.

CONHECIMENTO E VERDADE


O estudo sobre o conhecimento se depara com uma questão fundamental: a verdade. Afinal, quando o sujeito conhece, esse conhecimento precisa estar coerente com a realidade, ou seja, precisa ser verdadeiro.

“ É fácil para cada um tomar consciência do que significa a noção de verdade. Que é uma palavra verdadeira ou verídica? É uma palavra que exprime, tal como é, o pensamento de quem fala, uma palavra conforme a este pensamento. Que é então um pensamento verdadeiro? É um pensamento que apresenta, tal como é, a coisa sobre a qual se aplica, um pensamento conforme a essa coisa. É preciso dizer então que a verdade de nosso espírito consiste em sua conformidade com a coisa. Seria impossível dar outra definição da verdade sem mentirmos a nós mesmos, isto é, sem falsear a noção de verdade que usamos de fato no exercício vivo de nossa inteligência cada vez que pensamos” (Maritain, 1998;p.129)

“ Aqueles que duvidam da verdade, portanto, só podem filosofar guardando um absoluto silêncio – mesmo no interior de suas almas – e, segundo, o dito de Aristóteles, tornando-se vegetais. Sem dúvida, a razão muitas vezes se engana, sobretudo nas matérias mais elevadas, e Cícero já dizia que não há tolice no mundo que não encontre um filósofo para sustentá-la. Por conseguinte, é difícil atingir a verdade. Todavia, é o erro dos covardes tomar uma dificuldade por uma impossibilidade.” (Maritain, 1998. p 12)

Da mesma forma o dogmatismo extremista ou unidirecional, pois tem um caminho único de interpretação da realidade. Não oferece outra possibilidade, levando a posturas autoritárias na vida e na ação.

A realidade não se deixa desvendar facilmente. Ela é constituída de vários níveis e estruturas. De um mesmo objeto pode-se obter conhecimento da realidade a partir de diferentes ângulos.

“ Assim, um mesmo objeto pode ter significados diferentes para indivíduos diversos. Por exemplo, a água pode ser, para um homem comum, apenas uma substância necessária à sua sobrevivência, para alguém que nela quase se afogou, uma ameaça, algo tenebroso e evitável, para um nadador, a condição da sua realização profissional e pessoal, a possibilidade de prazer e de reconhecimento. Admitir que exitem ângulos de tratamento do real, bem como pontos de vista, não equivale a seccionar o real em partes independentes; muito pelo contrário. Significa entender que o sujeito pode aprender o real por diferentes ângulos, desde que procure não perder de vista que o real é multideterminado” (Luckesi e Passos, 1996 p.67)

Pensando para viver. Alguns caminhos da filosofia. Mauri Luiz Heerdt. Professor de Filosofia e Metodologia Científica na UNISUL

VITÓRIA DE PIRRO


Pirro (319-272 a.C.), foi um general grego, autor de livros sobre a arte da guerra.  Guerreiro indômito e hábil, seria lembrado não pelos seus feitos no campo de batalha e pendores literários, mas, singularmente, por simples comentário que deu origem à expressão famosa:   Vitória de Pirro.

         Em 281 a.C., combateu os romanos, em defesa de uma colônia grega, Tarento, no sul da Itália. Logrou sucesso. Contudo, tantas foram as baixas em suas tropas que, recebendo felicitações pela vitória e notável feito de derrotar um exército do grande império, comentou amargamente:

- Mais uma vitória como essa e estaremos perdidos,  falidos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

"CANCER FREE" BABY


RIO - A primeira criança selecionada geneticamente para não carregar um gene do câncer nasceu nesta sexta-feira, afirmou à "CNN" um porta-voz do University College of London. A técnica utilizada pelos cientistas permite gerar embriões in vitro selecionando apenas os que não carregam a versão maligna do gene BRCA-1, que causa em 80% dos casos de câncer de mama ou de ovário, para serem implantados no útero materno.
fonte:http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2009/01/09/nasce-menina-britanica-
Enquanto isso, o “pavimento de mosaico” começa a valer no mundo moderno pelo menos no ocidental; e o maior exemplo disso é o americano. Vence a luta étnica com Obama. Por outro lado, com o nascimento da primeira criança livre do câncer, nasce também a diferença genética no mundo. E a discussão de direitos iguais entre pobres e ricos. Afinal, a mulher grávida pobre, terá direito a implantação in vitro de um gene livre de doenças? O governo a beneficiará? Haverá convênios? E serão acessíveis a todas as camadas da sociedade?

A cor da mãe, deverá ser relegada a segundo plano, o primeiro certamente serão as características genéticas. E aí, infelizmente, se nada for feito, veremos por exemplo, os candidatos à uma vaga de emprego, serem classificados peles seus gens e não mais pela sua pele. Valerá o que estará dentro e não na superfície...

E meus IIr .'. MM.'.MM.'. vamos ter que atualizar nossas IInst.'. , porque o Pav.'.M.'. terá que simbolizar também todos os povos geneticamente iguais; teremos, que lutar no sentido de ajudar o presente a receber o futuro e a acertar para que seja um futuro mais humano, mais digno, porque pior que ser barrado na portaria do “Country Club” é ver os hospitais lotados por pobres, sofrendo e morrendo por doenças que serão inexistentes para os ricos...

Que o G.'.A.'.D.'.U.'. nos ajude a ver a diferença, não aceitá-la e lutar, é claro, para possibilitar que a engenharia genética continue evoluindo, mas com a possibilidade de realizar os sonhos de todos os seres humanos sem condenar a população carente ao pesadelo de uma desigualdade desumana e cruel...

domingo, 11 de janeiro de 2009

NO NEW YORK TIMES: O QUE VOCÊ NÃO SABE SOBRE GAZA

Atualizado e Publicado em 10 de janeiro de 2009 às 12:45

What You Don't Know About Gaza
By 
RASHID KHALIDI
Published: January 7, 2009

Quase tudo o que você foi levado a acreditar sobre Gaza está errado. Abaixo estão alguns pontos essenciais que estão de fora dos debates, muitos dos quais acontecem na imprensa, sobre o ataque de Israel na faixa de Gaza:
Os moradores de Gaza -- A maioria das pessoas que vivem em Gaza não estão lá por escolha. A maioria dos 1,5 milhão de habitantes apertados em 210 quilômetros quadrados pertencem a famílias que vieram de cidades e vilas do lado de fora de Gaza, como Ashkelon e Beersheba. Eles foram empurrados a Gaza pelo exército de Israel em 1948.

A ocupação -- Os moradores de Gaza vivem sob ocupação israelense desde a Guerra dos Seis Dias em 1967. Israel é ainda considerado um poder de ocupação, ainda que tenha retirado as tropas e as colônias da faixa em 2005. Israel ainda controla os acessos à área, as importações e exportações e o movimento das pessoas que entram e saem. Israel controla o espaço aéreo e a costa de Gaza e suas forças entram na área quando querem. Como poder de ocupação, Israel tem responsabilidade sob a Quarta Convenção de Genebra pelo bem estar da população civil da faixa de Gaza.

O bloqueio -- O bloqueio de Israel em Gaza, com o apoio dos Estados Unidos e da União Européia, se tornou crescentemente restritivo desde que o Hamas venceu as eleições para o Conselho Legislativo Palestino em janeiro de 2006. Combustível, eletricidade, importações e exportações e o movimento de pessoas entrando e saindo da faixa foram vagarosamente suprimidos, levando a problemas sanitários, de saúde, de fornecimento de água e transporte que ameaçam vidas. O bloqueio levou muitas pessoas ao desemprego, à penúria e à desnutrição. Isso significa punição coletiva -- com o apoio tácito dos Estados Unidos -- de uma população civil por exercitar os seus direitos democráticos.

O cessar-fogo -- Levantar o bloqueio, além do cessar de foguetes [disparados contra Israel] foi um dos pontos-chave do cessar-fogo de junho entre Israel e o Hamas. Isso levou a uma redução dos foguertes disparados de Gaza de centenas em maio e junho para um total de menos de 20 nos quatro meses subsequentes (de acordo com números do governo de Israel). O cessar-fogo foi rompido quando as forças de Israel lançaram ataques aéreos e terrestres no início de novembro; seis integrantes do Hamas foram  mortos.
Crimes de guerra -- Atacar civis, seja pelo Hamas ou por Israel, é potencialmente um crime de guerra. Toda vida humana é preciosa. Mas os números falam por si: quase 700 palestinos, a maioria deles civis, foram mortos desde que o conflito foi iniciado no fim do ano passado. Em contraste, houve cerca de uma dúzia de israelenses mortos, vários deles soldados. A negociação é uma forma muito mais eficaz de lidar com foguetes e outras formas de violência. Ela poderia ter dado certo se Israel tivesse cumprido os termos do cessar-fogo de junho e levantado o bloqueio que faz a Gaza.
Essa guerra contra o povo de Gaza não tem relação com foguetes. Nem é sobre a "restauração da capacidade militar" de Israel, como a imprensa israelense quer que você acredite. Mais reveladoras são as palavras de Moshe Yaalon, então chefe de estado das Forças de Defesa de Israel (IDF) em 2002: "Os palestinos precisam entender nos mais profundos recessos de sua consciência que são um povo derrotado".

Rashid Khalidi, a professor of Arab studies at Columbia, is the author of the forthcoming "Sowing Crisis: The Cold War and American Dominance in the Middle East."

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

GAZA


Vejam o que escreveu o José Saramago em seu Blog:

"Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente actualizado."

Você concorda com isso? Li algumas manifestações contra esta declaração do grande escritor. Dizem que ele não está ajudando em absolutamente nada, as negociações que tentam encerrar os ataques de Israel aos palestinos, na faixa de Gaza; Isto, porque ao escrever o que escreveu, está atirando lenha na fogueira. Desta forma, ao chamar de rancoroso o deus dos judeus, não auxilia em coisa alguma o povo palestino e ainda acaba por incentivar mais o combate..

Talvez, alguns vejam razão na opinião do prêmio Nobel de Literatura e outros na de seus opositores... entretanto, como opinar no aparentemente interminável conflito entre judeus e islâmicos?

Afinal, li certa vez, que: Em qualquer guerra, a primeira vítima fatal é a verdade". Valendo então, o complemento: resta a morte, a destruição e o sofrimento ...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A ALMA EM PLATÃO


Platão considerava a alma exclusiva no Homem; Segundo ele a alma não muda nunca, e como é responsável em mover o homem, acaba por ter que se ajustar a ele. Platão, referindo-se somente ao homem atribui à alma três funções:
  1. A cabeça, tem que controlar as outras duas partes e tem como virtude a sabedoria;

  2. O tórax, é a parte dos sentimentos e sua virtude é a coragem;

  3. Relativa ao baixo ventre, tem ligação com o apetite, desejo e libido, tendo como virtude a moderação.

  4. Platão ainda atribuía uma quarta virtude, a Harmonia, que deve prevalecer entre as três funções da Alma; representada pela justiça que garante que uma função não domine outra(s).

Quando jovem, por volta dos 15 anos, aprendia no ensino religioso que fazia junto ao Seminário Xaveriano em Londrina,(era um encontro de jovens chamado "Jogo de Fogo") esse ensinamento de Platão; mas, com uma outra configuração: O homem de pé para aquele que era guiado pela sua mente/espírito; O homem voando para aquele que era guiado pelo coração/sentimentos e, o de ponta cabeça, como o homem que era levado pelo físico. E, claro, o Padre Danillo (um grande líder, que acabou abandonando tudo por uma índia paraense) jamais nos disse que a fonte era o filósofo grego. Bem típico daqueles anos...mesmo assim, os ensinamentos valeram. Hoje falamos em vencer nossas paixões, submeter nossa vontade, polirmos a P.'.B.'. ...E, ainda na mesma sequência temos: A Sabedoria, a Força e a Beleza...É!!! PASSAM-SE OS ANOS...NADA MUDA E A BUSCA CONTINUA...

Obs.: Platão (na figura) aponta o dedo indicador para cima, para o Mundo das Idéias. Ele basicamente divide o mundo em dois: o mundo sensível, representado pelo mundo sensorial e aparente em que vivemos e o mundo inteligível, o mundo das idéias onde tudo se origina; na perspectiva platônica, só existe o mesmo e o outro enquanto cópia; ou seja, o mundo em que vivemos é uma cópia imperfeita do mundo das idéias...Leia a "ALEGORIA DA CAVERNA".

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

TEMPO EM FATIAS


"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente."

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)