terça-feira, 20 de janeiro de 2009

QUEM PEDE A PALAVRA ? - 2


“As mais duráveis estruturas de pedra, os mais grandiosos monumentos feitos pelo homem se esfarelam e viram pó, ao passo que as palavras ditas rapidamente, a expressão passageira de suas fantasias instáveis continuam, não como curiosidades arqueológicas ou como relíquias veneráveis, mas com um vigor e uma vida nova e forte, e até mais vigorosas do que quando foram ditas, e, saltando um abismo de 3. 000 anos, iluminam hoje o nosso mundo”.

WINSTON CHURCHILL,(falando para escritores em 1908.)

Transcrevo estas palavras, deste que foi um grande estadista britânico, líder tenaz nos dois grandes conflitos bélicos do Século XX, prêmio Nobel da Literatura em outubro de 1953, para retomarmos ao polemico tema, já abordado: “Quem pede a Palavra?”;

NÃO ESTARÍAMOS, TODOS NÓS, MAL EMPREGANDO O USO DA PALAVRA, EM NOSSAS VIDAS ?

Satisfazendo anseios naturais, de manifestarmos nossas opiniões, ao fazermos uso da palavra, não percebemos a real dimensão do que dizemos. Também não descobrimos que a medida que vamos usando a palavra, vamos transformando pessoas em sentimentos, que podem ser bons ou maus, dependendo do que falamos. Por outro lado a arena, que nos ouve, estará sempre pronta à julgar-nos pelo que dissemos. A forma que encontramos para lidarmos com os assuntos presentes em nossas vidas, é através do uso da palavra; quer na educação de nossos filhos, no trato com nossas esposas, nas negociações com fornecedores e clientes...Entretanto, algumas vezes nos colocamos num processo de intenso desgaste, por pronunciarmos palavras erradas e fora de questão. Por conseguinte, devemos evitar ser como aquele orador que :

  1. ao levantar para falar, não sabe o que dizer;
  2. ao falar, não sabe o que está dizendo;
  3. e ao terminar não sabe o que disse.

Ou, se for o caso, seguindo um conselho contido numa estória de moral francesa, que diz: Certa vez um homem foi cortar os cabelos, e ao sentar-se na cadeira, o barbeiro lhe perguntou :

- Como queres o corte, meu Senhor ?

- e ele, prontamente lhe respondeu :

- em SILÊNCIO.

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