quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO (Uma breve pesquisa)

Dirimindo dúvidas : 

O livro apócrifo "Os Protocolos dos Sábios de Sião" é uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do czar Nicolau II), que culpa os judeus pelos males do país. Ele foi publicado privadamente em 1897 e tornado público em 1905. É copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e afirma que uma cabala secreta judaica conspira para conquistar o mundo.

A base da história foi criada por um novelista anti-semita alemão chamado Hermann Goedsche, que usou o pseudônimo de Sir John Ratcliffe. Goedsche roubou a idéia de outro escritor, Maurice Joly, cujos "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" (1864) envolviam uma conspiração do inferno contra Napoleão III. A contribuição original de Goedsche consistiu na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo.

O Império Russo usou partes da tradução russa da novela de Goedsche, publicando-as separadamente como os "Protocolos", e afirmando que se tratava de atas autênticas de reuniões secretas de judeus. O seu propósito era político: reforçar a posição do czar Nicolau II, apresentando os seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. O czar já via o "Manifesto Comunista" de Marx e Engels (de 1848) como uma ameaça. Como Marx era judeu de nascimento, apesar de não seguir a religião e de propor um regime político onde ela seria banida, a origem dele poderia ser usada para fundamentar a "ameaça judaica".

Os "Protocolos" são uma fraude de uma ficção plagiada. Eles foram denunciados como fraude em 1921 por Philip Graves, um correspondente do "London Times"; por Herman Bernstein em "The Truth About The Protocols of Zion: A Complete Exposure" (Ktav Publishing House, New York, 1971); e por Lucien Wolf em "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (Londres: Press Committee of the Jewish Board of Deputies, 1920).

Os "Protocolos" foram publicados em várias línguas, inclusive português, espanhol, inglês, russo, vários idiomas da Europa Oriental, árabe, línguas asiáticas, etc. 

(extraído de http://www.midiajud.org - http://www.beth-shalom.com.br)

Eu mesmo, li o livro através de uma cópia feita por um maçom da religião muçulmana que, acreditando em um suposto envolvimento de nossa instituição, solicitou  minha opinião. À época, talvez dez anos, após a leitura do livro, fiz uma cuidadosa pesquisa, discutida em seguida e entendida como uma “fraude”. O texto falso, a fraude , é tão convincente que, passados mais de 100 anos, continua a criar polêmica.  Recentemente, em uma "roda de conversas" durante um "ágape" ouvi novamente uma discussão sobre o tema, por isto mesmo, apresento o pequeno resumo acima. Se alguém tiver alguma consideração a ser feita ou algo a acrescentar... Use o espaço nos "comentários" indicado logo abaixo.


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