segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

REFLEXÕES PARA O ANO NOVO!.

Neste ano de 2009, aprendi como a tolerância pode servir de fonte para o amor e como este amor poderá auxiliar na vida. Também aprendi que, a virtude apresenta-se como um bom instrumento para a evolução, pois ela é servil, tanto para o presente quanto para o futuro.

Em minhas reflexões, produtos de meus estudos, leituras e vida prática, concluí que nossos atributos morais, podem se tornar uma fonte de felicidade e que portanto devem ser trabalhados e desenvolvidos no nosso dia-a-dia.

Durante o exercício constante  do “nosce te ipsum (conhece-te a ti mesmo), passei a entender melhor o próximo, que afinal, é o meu próprio reflexo no espelho humano. 

Aprendi que é possível ter e alcançar um bom ano, a partir do amor que tenhamos pelo esposa, filhos, amigos, irmãos, familiares e do outro. Isto faz do AMOR, uma fonte de felicidade real e duradoura para a nossa vida e portanto, deve ser exercido como tal. 

Para o filósofo grego Aristóteles*, a felicidade não está ligada a posse de um bem, é apenas uma alegria aparente e momentânea, já que desaparece quando perdemos o objeto que desejávamos ou simplesmente quando nos acostumamos com a posse dele. A felicidade para ele está ligada à virtude, e ele ensinava  por virtude, uma ação prática, que seria a forma mais plena da excelência moral. 

Neste ano de 2010, consideremos o AMOR como base de nossa vida e a VIRTUDE como base de nossa felicidade, única possibilidade de obtermos PAZ, SAÚDE, VIDA LONGA E PROSPERIDADE.

São os meus desejos para você e sua família!

Aristóteles,  nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.). Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"AMOR FATI" - UMA MENSAGEM PARA O NATAL

A expressão aparece em Nietzsche, sendo usada como "fórmula para a grandeza do homem" e que significa:

"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".

O termo aparece varias vezes em Gaia Ciência, mas é neste trecho em particular citada de forma mais clara:

"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas."

"Amor fati" [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor" Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim.

VOU PRATICAR ISTO PARA OBTER UM BOM NATAL E UM BOM ANO DE 2010!
________________________________________________

Friedrich Nietzsche (1844 - 1900). Filósofo Alemão, autor de livros como:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

QUEM VEM LÁ ???

Um pequeno texto sobre um grande escritor, que se despede: Ir José Castellani

(Escrevi este pequeno texto quando da morte do médico e autor de mais de sessenta livros sobre Maçonaria. GOB)

A Maçonaria no Brasil, durante os 40 anos que se passaram, mudou e evoluiu em todos os aspectos.

A tentativa de conhecer o passado, pela investigação e leitura, do que há disponível nas bibliotecas, é uma missão dura e, talvez somente em parte possível, devido as dificuldades à época, forçadas pelo regime de ditadura e rígida censura por parte das autoridades e dos maçons, no que tange a publicações de livros Maçônicos e da nossa própria História.

Temos razões para acreditar que esse panorama, levou os estudos, a pesquisa e a simples leitura, a uma prática pouco comum.

Notem que o primeiro e único livro sobre a História da Maçonaria do Paraná, foi publicado, - diga-se an passant - com rico material demonstrando nossos registros, atas e documentos históricos, somente no ano 2000, pelo escritor paranaense, Irmão Valton Tempski-silka. Que sequer vendeu o número de livros suficientes, para obtenção de lucro.(O Historial da Franco Maçonaria. Livro indicado ao lado)

Motivo que afastou muitos autores das gráficas e das editoras; apesar do grande número de livros, jornais e informativos, que sequer receberam um atestado de boa qualidade, e foram expostos à leitura de Aprendizes, Companheiros e Mestres, quando alguns deveriam ter pelo menos recebido uma tarja de alerta com um aviso do tipo: A Academia Brasileira Maçônica de Letras informa: ESTA LEITURA PODE FAZER MAL À SUA SAÚDE MENTAL.

Felizmente nos últimos anos e atualmente: as Editoras aliadas à autores Maçons de conhecimento e talento devidamente comprovados, os corpos maçônicos com seus Boletins, a tradução de livros franceses e ingleses, a vasta – porém, as vezes temerosa – grande informação nas páginas da Internet, aliado a grande exigência de qualidade no convite e ingresso de novos Maçons, que buscam com responsabilidade o entendimento de nossas tradições, vivenciamos uma Maçonaria crescente e bem preparada para o novo homem que se apresentou no início deste novo Século.

A má notícia é que: tendo já falecido o editor “XICO TROLHA” da revista A TROLHA, a maior da maçonaria do Brasil; faleceu recentemente, no final do ano que passou, seu maior colaborar, e editor de mais de 60 livros sobre Ciência Maçônica, o paulista JOSÉ CASTELLANI, que ao Maçom atento e estudioso, dispensa apresentações.

O que fica agora, além da grande saudade e da vasta literatura impressa, é uma grande e enfática pergunta, feita por todos os obreiros em um único som: QUEM VEM LÁ?

Questão que não podendo ser respondida pelo Ir.´. Exp.´., que seja pelo menos abreviada pelas Editoras brasileiras, a quem cabe a responsabilidade de buscar e selecionar entre os maçons presentes na Maçonaria mundial, autores e escritores, que registrem o presente e movam o futuro da Ciência Maçônica, em direção a plena continuidade e ao crescimento contínuo e sustentado.

E, claro, que continuem a nos dar a emoção e a inspiração, necessária a nossa existência maçônica no interior do Templo e fora dele. (Pro Fanun).

VIDA LONGA! PAZ! E PROSPERIDADE!

(Ilha de Santa Catarina, no verão do ano 5765 da V.´.L.´. )

NOTA.: Perdemos também para o Or.´. Eterno, há pouco tempo, o Ir.´. Octacilio Schuler Sobrinho: economista, bacharel em direito, sociólogo e professor da UFSC. Mestre pela George-town University, de Washington e pela UFSC. Era Past Grão Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina. Autor de bons livros sobre o conhecimento maçônico. Leitura indispensável.


PALAVRAS DE DESPEDIDA - ANO 2004









Encontrei este discurso vasculhando em meu computador e transcrevo aqui estas palavras, ditas com emoção quando da minha despedida da Maçonaria do Paraná, que permanecem ainda hoje verdadeiras:  

QUANDO O PRAZER DE ESCREVER, TRAZ O LAMENTO.

O Templo é um lugar fantástico onde moram, adormecidos, os HOMENS-maçons de todo o universo.Como na lagarta mora adormecida uma borboleta.O que vai acordar é aquilo que a palavra vai chamar.

João no novo testamento diz em Cap.1 Ver.1, “No inicio era logos, a palavra...” Palavras são entidades mágicas, santas, que despertam os mundos que jazem dentro do nosso corpo. Nosso corpo é feito de palavras. 

A esse processo mágico pelo qual a palavra desperta os mundos adormecidos se dá o nome de educação; Que eu chamo de Maçonaria, que trata de educação Moral. Maçons são todos aqueles que tem esse poder.Por isso que a Maçonaria me fascina.

Mas é preciso não ter ilusões. A palavra tanto pode invocar príncipes como sapos.  

“O Mundo no dia-a-dia, destroi muita coisa.” E conheço poucas pessoas a quem isso não tenha ocorrido. O mundo ensina, por exemplo: a mentira e a competição. O motivo?

Manter-me vencedor na cadeia produtiva dos homens. 

A Maçonaria me ensina a esquecer isso que aprendi.

As palavras de Alberto Caeire explicam: 

"Procuro me despedir do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, Desembrulhar-me e ser eu..."

Por isso nós Maçons passamos por uma iniciação; Uma morte simbólica de tudo isso, para fazer valer o esquecimento.

Sou como vocês, um livre investigador da verdade; Missão que me propôs a Maçonaria; Aceitei com satisfação na minha iniciação; Hoje me pesa como um fardo quase insustentável

Porque há momentos em que eu me sinto só, e abandonado em minhas cogitações; Sem saber exatamente qual o caminho a seguir e se é certo prosseguir... 

Como agora que estou me despedindo da Loja; Carinhosamente minha Loja  mãe. Onde tudo começou; Na A.`.R.`.L.`.S.`. Loja Eleutério Cunha,57. Iniciei no primeiro e marchei ao último grau. O trigésimo terceiro.

Do Templo eu não me despeço. A Maçonaria em sua sabedoria construiu milhares deles; Todos iguais no mundo todo. Ele é um lugar que é usado para inspirar os Homens-Maçons, e ajudá-los em sua construção-interior; Em qualquer um deles, lá em Florianópolis vou continuar a minha busca.  

Meus Irmãos precisamos continuar a nos movimentar com toda essa capacidade e esse entusiasmo. Precisamos de irmãos com essa visão e esse comprometimento para nos liderar; Continuemos a nossa busca;  Com entusiasmo alcançaremos o sucesso;  E o futuro da Maçonaria continuará a ser positivo.

 Esteja eu onde estiver, nós estaremos sempre juntos e ligados em cadeia de união pelo mesmo Ideal.

 VIDA LONGA!  PAZ! 

E PROPERIDADE À TODOS!