Locke, vê os homens vivendo num “estado de perfeita liberdade, para ordenar suas ações e para dispor de suas posses e pessoas como julguem adequado, dentro dos limites da lei de natureza, sem pedir autorização ou depender da vontade de qualquer outro homem” ( ST, parágrado 4)
Locke descreve a liberdade como o poder de agir sem depender de outrem. E a condiciona também a igualdade, já que um homem, segundo ele, para ser livre tem que ser antes igual.
Segundo Locke, A idéia de igualdade aponta para a idéia de liberdade. Porque também está ligada a indiferenciação de poder, ou seja, conta com reciprocidade de todo o poder e toda jurisdição. Na idéia dessa reciprocidade, Locke, afirma que todas as criaturas da mesma espécie nascem com os mesmos direitos com relação a natureza e que para desfrutarem desta posição são iguais e não subordinadas umas as outras, a não ser por vontade Divina.
John Locke (29 de agosto de 1632 — 28 de outubro de 1704), médico, filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, é considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
Para saber mais: “Locke, Liberdade, Igualdade e Propriedade”,de Rolf Kuntz disponível no seguinte endereço: http://www.iea.usp.br/iea/textos/kuntzlocke.pdf
A tolerância
Locke pode ser considerado como o marco da democracia liberal com a importância dada pelo seu pensamento à idéia de tolerância. Seu pensamento chega até hoje pelo sucesso das democracias liberais que se baseiam nos valores da liberdade e da tolerância. Eles são a base dos direitos humanos como até hoje previstos pelas cartas de direitos. Por tudo isso se pode dizer que os valores defendidos por John Locke são até hoje a base da democracia moderna. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Locke
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