quinta-feira, 26 de maio de 2011

VIAJAR NO TEMPO: QUESTÃO DE DINHEIRO, NÃO DE FÍSICA.

Há muitos anos o tema fascina cientistas e escritores de ficção

científica, que propõem métodos para deslocar-se a diferentes períodos. Um exemplo é a trilogia "De volta para o futuro " que através do De Lorean, permite os protagonistas chegarem a qualquer ponto no tempo.

Conquanto muitos dos elementos mostrados no cinema estão afastados da realidade; especialistas no tema contam com vários argumentos e teorias para realizar a primeira viagem no tempo.

Ronald Mallet, professor de física da Universidade de Connecticut, vem trabalhando durante vários anos em uma máquina especial para conseguir este tipo de deslocações. De acordo com declarações feitas pelo pesquisador, o mecanismo deverá emitir raios laser que igualam o calor gerado pelo núcleo do sol
, disparando simultaneamente múltiplos raios formando um cilindro de luz que abra um caminho ao passado.

O catedrático da Universidade Washington, John Cramer, trabalha também em seu próprio aparelho para realizar estas viagens. Sua intenção é criar um modelo onde se mostre que duas partículas subatômicas procedentes de uma maior, podem entrelaçar-se transmitindo informação entre si, independentemente do tempo e espaço. Isto poderia ser a chave para retroceder ou avançar meses ou anos.

Outro dos físicos que tem criado seu método é o britânico Paul Davis, que após analisar a teoria sobre a manipulação do espaço-tempo proposta por Albert Einstein e posteriormente Amos Ori, concluiu que para poder viajar no tempo é necessário que dois buracos negros se unam entre si para criar um
buraco de minhoca que criaria um portal entre passado e futuro.

Também, o cientista Stephen Hawking já pensou em três possíveis rotas para chegar ao passado ou futuro. A primeira delas seria mediante o uso do colisor de hádrons que serviria como guia para criar um trem, que se deslocaria quase à velocidade da luz abrindo uma porta para o futuro.

O físico britânico assegura que outra forma de fazê-lo é criando buraco de minho
; ou bem, mediante um buraco negro e utilizando uma nave especial. Hawking concluiu que a única limitante da humanidade é o dinheiro e não a física, pois cada um dos métodos requer o investimento de bilhões de dólares.

Leia mais em: Viajar no tempo: questão de dinheiro, não de física - Metamorfose Digitalhttp://www.mdig.com.br/index.php?itemid=11868#ixzz1NT7jtCPD

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Stephen William Hawking, CH, CBE, FRS, FRSA (Oxford, 8 de janeiro de 1942[1]) é um físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge (posto que foi ocupado por Isaac Newton)[2]. Depois de atingir a idade limite para o cargo, tornou-se professor lucasiano emérito daquela universidade.[3]

Hawking tem uma distrofia neuromuscular, semelhante à esclerose amiotrófica lateral, cuja condição se agravou ao longo dos anos, e o deixou quase que completamente paralisado.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

O QUE OS MAÇONS ACHAM: O ENSINO SUPERIOR DEVE FORMAR TAMBÉM O CIDADÃO?

Esta pergunta me foi feita por um estudante universitário.

Vale aqui, uma pequena retrospectiva da história da educação no Brasil:

A Escola Nova, [proposta na década de 70] não se contrapôs ao sistema político e econômico praticado no Brasil, e traça seu plano de trabalho na educação, visando os interesses do capitalismo.

Outra característica importante foi e ainda é o papel da escola, enquanto integralizadora do indivíduo na sociedade; apesar de não tentar reformulá-la, mantendo-se o regime capitalista predominante até os dias de hoje.

Desta forma, a Escola Nova, não substituiu a escola tradicional e manteve a essência da pedagogia liberal, que coloca a escola na posição de preparadora dos indivíduos para cumprir papéis sociais, adaptando-se, porém, as regras vigentes na sociedade que não leva em conta a desigualdade de condições e mesmo assim difundi a idéia de igualdade de oportunidades.

Precisamente por isto, prevalecem os diferentes tipos de educação, dividida em ensino público e particular; o primeiro preparando o aluno na educação elementar e o capacitando para o trabalho como característica da pedagogia liberal; e o segundo, o ensino dito “elitizado” com base na educação cultural e que conta com maiores recursos traduzidos em laboratórios, oficinas, professores mais capacitados e ambientes que possibilitem as atividades práticas e em grupo.

Com isto, conseguem potencializar as qualidades individuais de seus alunos, preparando-os para se tornarem empreendedores e novos líderes.

Entretanto, vale repetir: respeitando e se adaptando ao ambiente sócio-econômico predominante na sociedade capitalista.

Acredito que a solução está na diferença entre o aluno e o estudante. Enquanto o primeiro prepara-se para aquilo que lhe tentam ensinar o outro de “olhos abertos” aprende pelo exercício da pesquisa e do estudo, indagação e crítica, e voltar-se-á para a educação e a cultura, de cunho filosófico. Estes sim, os verdadeiros pilares do cidadão que devidamente formado ocupará o seu lugar na sociedade social e política. Exercendo finalmente, todos os direitos e deveres que lhe cabem pela Constituição.

Isto posto, e em resposta a questão levantada pelo jovem universitário, devo dizer que: tendo como referência a minha formação em educação, somada as idéias da maçonaria de transformar homens bons em melhores, verdadeiros "Construtores Sociais", e equalizando essas idéias à realidade praticada no dia-a-dia de nosso país... SIM!

O ensino superior deve formar o cidadão, refletido em uma ação integradora entre técnica-ética-cidadania, que dentre os seus direitos garantidos, também tem aquele de estar apto para o mercado de trabalho. E que por esta simples razão, não podem ser valores excludentes. Ao contrário, são circulares e se completam.