quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

COMO ADMINISTRAR UM ESTADO? E UMA LOJA?

Sabemos que há pelo menos três formas conhecidas historicamente, a saber:

Uma delas é a monarquia, onde o comando é realizado por um único chefe de estado.

Desta forma, teríamos uma Loja comandada exclusivamente pelo Ven\M\. E a ele se atribuiria o planejamento e execução de todo o contexto maçônico pertinente aos seus membros.

Entretanto, ela pode se degenerar e se transformar em “tirania”, tornando-se uma administração, sob o comando de um chefe único, que age em proveito próprio.

A outra é a aristocracia ou oligarquia, nesta um grupo de pessoas soberanas governa o estado.

Sob o ponto de vista aqui tratado, um grupo de MM\II\ em conjunto com o Ven\M\ e os VVig\, se ocuparia dos assuntos acima distinguidos. Deste modo, o detentor do "primeiro malhete", seria o responsável por presidir e executar as decisões acertadas, em reunião de foro íntimo.

Todavia, aqui também há de se correr o risco, de que este modelo de administração, se volte a atender os interesses próprios de poucos.

A terceira é a democracia - bem conhecida de todos nós - é aquela em que a administração provém de todos, por todos e para todos. Em outras palavras, toda matéria que é objeto desta reflexão, passaria a ser debatida e decidida em assembléias, em que haveriam de se reunir a maioria dos membros ativos.

E aqui, outro grande risco, uma democracia pode vir a se tornar o que conhecemos bem em política, e que se defini pelo termo de “domínio de classe”.

Neste “domínio de classe” e somente quando ele ocorre, a Loja estaria sob comando irrestrito. Em outras palavras, os membros da loja se tornariam os senhores absolutos dos assuntos internos e externos, presentes e futuros.

De tal modo, também contraproducente, pois circunstancialmente, a administração é levada - com o inevitável enfrentamento - à total desordem política.

Por outro lado, o homem é um ser político e social e o que realmente quer, é ser feliz. De fato, é na verdade, o que lhe interessa. E de que outra forma encontrar a felicidade, se não, por meio do exercício da virtude?

Procurar o equilíbrio, entre opiniões e decisões e a moderação das paixões e da vontade, certamente é o único caminho capaz, de nos conduzir ao encontro do ponto ideal de comunhão, com nossos iguais.

Deste modo, independentemente do sistema político adotado, seguramente se encontrará um ambiente adequado à busca incansável pelo conhecimento.

Razão única de nossa presença no templo e em loja composta!

QUE ASSIM SEJA!

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