A visão da autora, apresentando um Projeto Político Pedagógico sob a ótica da inovação emancipatória ou edificante é instigante.
Afinal, criar regras, leis e regulamentos com o objetivo de se propor, ou melhor, de se impor um Projeto de Educação que será julgado a partir dos indicadores de desempenho e avaliação de resultados, deixando, porém, de fora, os professores, alunos e servidores técnico-administrativos, parece desarticulado e distante do sucesso, em função de seu principal eixo que é a "imposição" e o afastamento dos elementos necessários à construção.
Por outro lado, a proposta defendida pela pesquisadora da UNICAMP, Ilma Passos Alencastro Veiga[1], sob o tema:
INOVAÇÕES E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU EMANCIPATÓRIA?
Remete a uma reflexão educacional importante, pois proporciona a união de todos os protagonistas da escola, os professores, alunos e servidores, ao redor do mesmo objetivo: a construção, a inclusão, o diálogo e a cooperação, na busca pela qualidade de ensino assumindo a liberdade e o andar com as próprias pernas. Isto porque, possibilita que todos os envolvidos na educação possam também se subdividir em grupos na execução de projetos menores, no entanto, integrantes do projeto como um todo.
Assim, o PPP na visão Emancipadora, apresenta-se como um projeto que inova sem romper, mostra o novo sem criticar o velho, articula-se ao que já existe e fornece um bom conjunto de instrumentos na busca da qualidade no ensino básico e superior na escola pública, privilegiando o ser, o saber e o agir.
A proposta pode ser lida no site abaixo:
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf
[1] Doutora em Educação pela unicamp; pesquisadora associada sênior da Faculdade de Educação da UNB; professora visitante da FACED/UFU e pesquisadora do CNPQ.
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