segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

REFLEXÕES PARA O ANO NOVO!.

Neste ano de 2009, aprendi como a tolerância pode servir de fonte para o amor e como este amor poderá auxiliar na vida. Também aprendi que, a virtude apresenta-se como um bom instrumento para a evolução, pois ela é servil, tanto para o presente quanto para o futuro.

Em minhas reflexões, produtos de meus estudos, leituras e vida prática, concluí que nossos atributos morais, podem se tornar uma fonte de felicidade e que portanto devem ser trabalhados e desenvolvidos no nosso dia-a-dia.

Durante o exercício constante  do “nosce te ipsum (conhece-te a ti mesmo), passei a entender melhor o próximo, que afinal, é o meu próprio reflexo no espelho humano. 

Aprendi que é possível ter e alcançar um bom ano, a partir do amor que tenhamos pelo esposa, filhos, amigos, irmãos, familiares e do outro. Isto faz do AMOR, uma fonte de felicidade real e duradoura para a nossa vida e portanto, deve ser exercido como tal. 

Para o filósofo grego Aristóteles*, a felicidade não está ligada a posse de um bem, é apenas uma alegria aparente e momentânea, já que desaparece quando perdemos o objeto que desejávamos ou simplesmente quando nos acostumamos com a posse dele. A felicidade para ele está ligada à virtude, e ele ensinava  por virtude, uma ação prática, que seria a forma mais plena da excelência moral. 

Neste ano de 2010, consideremos o AMOR como base de nossa vida e a VIRTUDE como base de nossa felicidade, única possibilidade de obtermos PAZ, SAÚDE, VIDA LONGA E PROSPERIDADE.

São os meus desejos para você e sua família!

Aristóteles,  nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.). Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"AMOR FATI" - UMA MENSAGEM PARA O NATAL

A expressão aparece em Nietzsche, sendo usada como "fórmula para a grandeza do homem" e que significa:

"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".

O termo aparece varias vezes em Gaia Ciência, mas é neste trecho em particular citada de forma mais clara:

"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas."

"Amor fati" [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor" Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim.

VOU PRATICAR ISTO PARA OBTER UM BOM NATAL E UM BOM ANO DE 2010!
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Friedrich Nietzsche (1844 - 1900). Filósofo Alemão, autor de livros como:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

QUEM VEM LÁ ???

Um pequeno texto sobre um grande escritor, que se despede: Ir José Castellani

(Escrevi este pequeno texto quando da morte do médico e autor de mais de sessenta livros sobre Maçonaria. GOB)

A Maçonaria no Brasil, durante os 40 anos que se passaram, mudou e evoluiu em todos os aspectos.

A tentativa de conhecer o passado, pela investigação e leitura, do que há disponível nas bibliotecas, é uma missão dura e, talvez somente em parte possível, devido as dificuldades à época, forçadas pelo regime de ditadura e rígida censura por parte das autoridades e dos maçons, no que tange a publicações de livros Maçônicos e da nossa própria História.

Temos razões para acreditar que esse panorama, levou os estudos, a pesquisa e a simples leitura, a uma prática pouco comum.

Notem que o primeiro e único livro sobre a História da Maçonaria do Paraná, foi publicado, - diga-se an passant - com rico material demonstrando nossos registros, atas e documentos históricos, somente no ano 2000, pelo escritor paranaense, Irmão Valton Tempski-silka. Que sequer vendeu o número de livros suficientes, para obtenção de lucro.(O Historial da Franco Maçonaria. Livro indicado ao lado)

Motivo que afastou muitos autores das gráficas e das editoras; apesar do grande número de livros, jornais e informativos, que sequer receberam um atestado de boa qualidade, e foram expostos à leitura de Aprendizes, Companheiros e Mestres, quando alguns deveriam ter pelo menos recebido uma tarja de alerta com um aviso do tipo: A Academia Brasileira Maçônica de Letras informa: ESTA LEITURA PODE FAZER MAL À SUA SAÚDE MENTAL.

Felizmente nos últimos anos e atualmente: as Editoras aliadas à autores Maçons de conhecimento e talento devidamente comprovados, os corpos maçônicos com seus Boletins, a tradução de livros franceses e ingleses, a vasta – porém, as vezes temerosa – grande informação nas páginas da Internet, aliado a grande exigência de qualidade no convite e ingresso de novos Maçons, que buscam com responsabilidade o entendimento de nossas tradições, vivenciamos uma Maçonaria crescente e bem preparada para o novo homem que se apresentou no início deste novo Século.

A má notícia é que: tendo já falecido o editor “XICO TROLHA” da revista A TROLHA, a maior da maçonaria do Brasil; faleceu recentemente, no final do ano que passou, seu maior colaborar, e editor de mais de 60 livros sobre Ciência Maçônica, o paulista JOSÉ CASTELLANI, que ao Maçom atento e estudioso, dispensa apresentações.

O que fica agora, além da grande saudade e da vasta literatura impressa, é uma grande e enfática pergunta, feita por todos os obreiros em um único som: QUEM VEM LÁ?

Questão que não podendo ser respondida pelo Ir.´. Exp.´., que seja pelo menos abreviada pelas Editoras brasileiras, a quem cabe a responsabilidade de buscar e selecionar entre os maçons presentes na Maçonaria mundial, autores e escritores, que registrem o presente e movam o futuro da Ciência Maçônica, em direção a plena continuidade e ao crescimento contínuo e sustentado.

E, claro, que continuem a nos dar a emoção e a inspiração, necessária a nossa existência maçônica no interior do Templo e fora dele. (Pro Fanun).

VIDA LONGA! PAZ! E PROSPERIDADE!

(Ilha de Santa Catarina, no verão do ano 5765 da V.´.L.´. )

NOTA.: Perdemos também para o Or.´. Eterno, há pouco tempo, o Ir.´. Octacilio Schuler Sobrinho: economista, bacharel em direito, sociólogo e professor da UFSC. Mestre pela George-town University, de Washington e pela UFSC. Era Past Grão Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina. Autor de bons livros sobre o conhecimento maçônico. Leitura indispensável.


PALAVRAS DE DESPEDIDA - ANO 2004









Encontrei este discurso vasculhando em meu computador e transcrevo aqui estas palavras, ditas com emoção quando da minha despedida da Maçonaria do Paraná, que permanecem ainda hoje verdadeiras:  

QUANDO O PRAZER DE ESCREVER, TRAZ O LAMENTO.

O Templo é um lugar fantástico onde moram, adormecidos, os HOMENS-maçons de todo o universo.Como na lagarta mora adormecida uma borboleta.O que vai acordar é aquilo que a palavra vai chamar.

João no novo testamento diz em Cap.1 Ver.1, “No inicio era logos, a palavra...” Palavras são entidades mágicas, santas, que despertam os mundos que jazem dentro do nosso corpo. Nosso corpo é feito de palavras. 

A esse processo mágico pelo qual a palavra desperta os mundos adormecidos se dá o nome de educação; Que eu chamo de Maçonaria, que trata de educação Moral. Maçons são todos aqueles que tem esse poder.Por isso que a Maçonaria me fascina.

Mas é preciso não ter ilusões. A palavra tanto pode invocar príncipes como sapos.  

“O Mundo no dia-a-dia, destroi muita coisa.” E conheço poucas pessoas a quem isso não tenha ocorrido. O mundo ensina, por exemplo: a mentira e a competição. O motivo?

Manter-me vencedor na cadeia produtiva dos homens. 

A Maçonaria me ensina a esquecer isso que aprendi.

As palavras de Alberto Caeire explicam: 

"Procuro me despedir do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, Desembrulhar-me e ser eu..."

Por isso nós Maçons passamos por uma iniciação; Uma morte simbólica de tudo isso, para fazer valer o esquecimento.

Sou como vocês, um livre investigador da verdade; Missão que me propôs a Maçonaria; Aceitei com satisfação na minha iniciação; Hoje me pesa como um fardo quase insustentável

Porque há momentos em que eu me sinto só, e abandonado em minhas cogitações; Sem saber exatamente qual o caminho a seguir e se é certo prosseguir... 

Como agora que estou me despedindo da Loja; Carinhosamente minha Loja  mãe. Onde tudo começou; Na A.`.R.`.L.`.S.`. Loja Eleutério Cunha,57. Iniciei no primeiro e marchei ao último grau. O trigésimo terceiro.

Do Templo eu não me despeço. A Maçonaria em sua sabedoria construiu milhares deles; Todos iguais no mundo todo. Ele é um lugar que é usado para inspirar os Homens-Maçons, e ajudá-los em sua construção-interior; Em qualquer um deles, lá em Florianópolis vou continuar a minha busca.  

Meus Irmãos precisamos continuar a nos movimentar com toda essa capacidade e esse entusiasmo. Precisamos de irmãos com essa visão e esse comprometimento para nos liderar; Continuemos a nossa busca;  Com entusiasmo alcançaremos o sucesso;  E o futuro da Maçonaria continuará a ser positivo.

 Esteja eu onde estiver, nós estaremos sempre juntos e ligados em cadeia de união pelo mesmo Ideal.

 VIDA LONGA!  PAZ! 

E PROPERIDADE À TODOS!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CRIACIONISMO TEM VEZ NAS ESCOLAS ?



Primeira cópia de A Origem das Espécies, livro de Charles Darwin publicado em 1859

SÃO PAULO – Pesquisa do British Council em dez países mostra que mais da metade da população acredita que o criacionismo e o design inteligente devem ser ensinados nas escolas.
No total, foram entrevistadas 11.768 pessoas da África do Sul, Argentina, China, Egito, Espanha, Estados Unidos, Grã Bretanha, Índia, México e Rússia.
Apenas 20% das pessoas concordaram que as teorias evolutivas deveriam ser ensinadas nas aulas de ciências das escolas, sendo que os maiores números foram na Índia e Espanha, onde 37% e 34% da população, respectivamente, concordaram com a afirmação. A menor porcentagem foi na Rússia: apenas 10%.
Já 43% dos entrevistados acham que as teorias evolutivas deveriam ser ensinadas nas aulas de ciências junto com outras possíveis perspectivas, como o design inteligente e o criacionismo. A Argentina (65%) e o México (56%) foram os que se mostraram mais favoráveis ao ensino de ambas, e o Egito, com 19%, o que menos.
Aqueles que acreditam que somente outras teorias, e não o evolucionismo, deveriam ser ensinadas são apenas 10% - sendo que o país que se mostrou mais favorável às crianças aprenderem sobre criacionismo e design inteligente foi a China, com 19%. Grã Bretanha e Argentina, ambas com 6%, foram os países que menos concordaram com a idéia de abolir o evolucionismo das aulas de ciências.
Somadas, as pessoas que, de algum forma, acreditam que o criacinismo deva ser ensinado são 53%. No mundo, 7% das pessoas acreditam que nenhum tipo de teoria, seja ela evolucionista ou criacionista, deveria ser ensinada nas escolas.
Em julho, outros dados dos mesmos países já haviam sido divulgados pelo British Council. Na pesquisa, a maioria das pessoas concordava que era possível acreditar simultaneamente em Deus e na ideia de que a vida evoluiu na Terra por meio da seleção natural. Na Índia (85%) Mexico (65%), Argentina (63%), África do Sul, Grã Bretanha (54%), Estados Unidos e Rússia (53%), mais da metade da população concorda com a afirmação. No Egito, Espanha (45%) e China (39%), as porcentagens foram menores.
Leia também: Site reúne documentos privados de Darwin (17/04/2008)

Comentário(s)Paula Rothman, de INFO Online Segunda-feira, 26 de outubro de 2009 - 14h50

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

SORTE EPISTÊMICA

Platão ensinou através de Sócrates que conhecimento é uma crença verdadeira justificada.

Pensou-se assim até 1963 quando o Filósofo Edmund Gettier apresentou uma série de contra exemplos demonstrando que existia a possibilidade de que alguém pudesse ter conhecimento sem, contudo, ter uma crença justificada. Isto ficou conhecido como "Problema de Gettier".

Existe, por exemplo, a possibilidade de que o fato de uma crença ser verdadeira e justificada seja devido meramente à sorte.

Em epistemologia chamada de “sorte epistêmica”, ou seja, a pessoa acerta quanto à verdade de determinado conhecimento, mas não sabe justificar seu acerto. Um exemplo disto, são os casos de acertar na loteria: Quem acertou na loteria marcou os números corretos, mas isto não significa que ele sabia que aqueles eram os números corretos.

Comigo aconteceu que: Ao assar uma lasanha no forno, percebi que o painel de controle do fogão à gás, aquele que apresenta os controles de chama, estava muito quente.

Sabia que o forno do fogão havia explodido, por ter sido exposto a alta temperatura por um longo tempo.

Deduzi que na explosão, o isolador térmico colocado entre o forno e a parte superior do fogão havia sido danificado juntamente com as outras peças internas. E, imaginei que esse isolador poderia não ter sido reparado. Foi um “chute” pois não conheço de forma alguma o funcionamento de um fogão.

Ouvindo depois as explicações de um técnico, constatei que havia acertado em minha suposição. E que minha crença era verdadeira, porém fundamentada em sorte epistêmica.


Edmund L. Gettier III (Baltimore, Maryland, 1927 é um filósofo norte-americano.

Gettier deve a sua reputação a um único ensaio de três páginas, publicado em 1963, intitulado "É uma crença verdadeira justificada conhecimento?", em que disputou a definição tradicional de conhecimento aceita durante mais de dois mil anos. ou seja, a crença verdadeira justificada não é suficiente para o conhecimento.

Para saber mais: http://es.wikipedia.org/wiki/Problema_de_Gettier 

ou no site traduzido abaixo:

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://es.wikipedia.org/wiki/Problema_de_Gettier&ei=TkTXSumRKYPR8QakhrHCAQ&sa=X&oi=translate&resnum=6&ct=result&ved=0CBEQ7gEwBQ&prev=/search%3Fq%3Dproblema%2Bde%2Bgettier%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO (Uma breve pesquisa)

Dirimindo dúvidas : 

O livro apócrifo "Os Protocolos dos Sábios de Sião" é uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do czar Nicolau II), que culpa os judeus pelos males do país. Ele foi publicado privadamente em 1897 e tornado público em 1905. É copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e afirma que uma cabala secreta judaica conspira para conquistar o mundo.

A base da história foi criada por um novelista anti-semita alemão chamado Hermann Goedsche, que usou o pseudônimo de Sir John Ratcliffe. Goedsche roubou a idéia de outro escritor, Maurice Joly, cujos "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" (1864) envolviam uma conspiração do inferno contra Napoleão III. A contribuição original de Goedsche consistiu na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo.

O Império Russo usou partes da tradução russa da novela de Goedsche, publicando-as separadamente como os "Protocolos", e afirmando que se tratava de atas autênticas de reuniões secretas de judeus. O seu propósito era político: reforçar a posição do czar Nicolau II, apresentando os seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. O czar já via o "Manifesto Comunista" de Marx e Engels (de 1848) como uma ameaça. Como Marx era judeu de nascimento, apesar de não seguir a religião e de propor um regime político onde ela seria banida, a origem dele poderia ser usada para fundamentar a "ameaça judaica".

Os "Protocolos" são uma fraude de uma ficção plagiada. Eles foram denunciados como fraude em 1921 por Philip Graves, um correspondente do "London Times"; por Herman Bernstein em "The Truth About The Protocols of Zion: A Complete Exposure" (Ktav Publishing House, New York, 1971); e por Lucien Wolf em "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (Londres: Press Committee of the Jewish Board of Deputies, 1920).

Os "Protocolos" foram publicados em várias línguas, inclusive português, espanhol, inglês, russo, vários idiomas da Europa Oriental, árabe, línguas asiáticas, etc. 

(extraído de http://www.midiajud.org - http://www.beth-shalom.com.br)

Eu mesmo, li o livro através de uma cópia feita por um maçom da religião muçulmana que, acreditando em um suposto envolvimento de nossa instituição, solicitou  minha opinião. À época, talvez dez anos, após a leitura do livro, fiz uma cuidadosa pesquisa, discutida em seguida e entendida como uma “fraude”. O texto falso, a fraude , é tão convincente que, passados mais de 100 anos, continua a criar polêmica.  Recentemente, em uma "roda de conversas" durante um "ágape" ouvi novamente uma discussão sobre o tema, por isto mesmo, apresento o pequeno resumo acima. Se alguém tiver alguma consideração a ser feita ou algo a acrescentar... Use o espaço nos "comentários" indicado logo abaixo.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FRAUDE! E AÍ? É O "ENEM-EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO" QUE VAI RESOLVER ?

TABELA DE APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO (clique para aumentar a tabela)

*APCC: Aprovação por Conselho de Classe.

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: No que tange à educação propriamente dita, pesquisei os resultados nos últimos dois anos, no que diz respeito à aprovação e reprovação dos alunos, em estágio, exigido pela UNISUL, no curso de Bacharelado em FILOSOFIA, na disciplina "Conhecendo Ambientes Educativos" e vejam o resultado, na tabela acima:

Os números chamam a atenção, pela quantidade de alunos que são aprovados pelo Conselho de Classe. Segundo a Diretora, o Conselho de Classe é formado por todos os professores, equipe pedagógica e Direção; A principio todos os alunos reprovados, ou seja, que não alcançaram a média de 6,0 pontos, são enviados para avaliação pelo Conselho, que estabelece o seguinte critério:

  1. Todos aqueles alunos que foram reprovados em apenas duas disciplinas, entretanto, alcançaram médias acima de 5,0 são automaticamente aprovados.
  2. O restante passa por uma análise individual; a maturidade e a capacidade que o aluno tem de freqüentar a série seguinte.

Ao perguntar se consideram a aplicação de provas, o meio ideal para verificação de aprendizagem, alguns professores ficaram divididos:

· 80 % responderam que sim e

· 20 % responderam que não

8. DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Não há como deixar de observar que, se o critério de avaliação da escola fosse baseado somente nas notas extraídas das provas, conforme querem 80% dos professores, o número de reprovação que nos dois últimos anos foi de de 11,50%, teria sido de 47,65%, do total de alunos da escola; já que, 36,12% foram aprovados pelo Conselho de Classe. (CONF. TABELA ACIMA).


Segundo o livro didático, CONHECENDO AMBIENTES EDUCATIVOS – UNISUL (PG 23):

Um ambiente educativo constitui-se num espaço de troca de conhecimentos e saberes. Nele você aprende e ensina o tempo todo. Um ambiente educativo é um ambiente de conhecimento.

Dentre as muitas maneiras de dizer o que é conhecimento, vamos escolher a afirmação: conhecimento é a capacidade adquirida por um indivíduo para interpretar e operar sobre um conjunto de informações. Esta capacidade é construída a partir das relações que o indivíduo estabelece sobre esse conjunto de informações.

Considerando-se essa afirmação, percebe-se que alguma engrenagem nesse mecanismo escolar, nessa troca de aprender e ensinar, não está cumprindo seu objetivo.

Percebe-se visivelmente um desgaste muito grande dos professores que formam o corpo docente do colégio visitado, a saber:

1. Desenvolvem uma carga horária de quarenta aulas semanais; das quais somente quatro horas disponíveis para prepararem su as atividades.

2. 75% do corpo docente é formado por professoras. Portanto, ainda cumprem obrigações como donas de casa, esposas e mães.

3. Os salários pagos pelo Estado, não são suficientes para a contratação de empregadas domésticas, pagamento de uma boa assistência médica e odontológica privada. Esta realidade, faz com que busquem atividades extra curriculares para auxiliar no orçamento familiar. Além disso, afasta os homens da profissão de professor, que buscam outras atividades mais lucrativas no mercado de trabalho, além, de provocar uma acentuada diminuição na procura pelas faculdades de licenciatura.

9. SUGESTÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Evidencio dois pontos fundamentais encontrados em minha observação. O primeiro é uma melhor remuneração dos serviços prestados por todos os funcionários ligados à educação e uma boa cobertura de proteção e assistência à saúde e a aposentadoria.

Com base no livro didático, CONHECENDO AMBIENTES EDUCATIVOS – UNISUL (PG 45):

Que é Educação ?

Nascemos carentes de idéias, concepções, conceitos. Precisamos apreender elementos culturais que possibilitarão a relação com o mundo das coisas (natureza) e com as outras pessoas (sociedade). Necessitamos de um processo de humanização que nos torne aptos para a realização da existência. Este processo requer um ambiente vital favorável, quer seja na família, escola, mundo do trabalho, organizações e instituições sociais.

Kant afirma que o homem tem necessidade de cuidados e de formação. A formação compreende a disciplina e a instrução. Segundo ele, é a disciplina que transforma a animalidade em humanidade e, diferentemente dos outros animais que, basicamente, precisam de nutrição, o homem precisa de nutrição e de cuidados: “O homem não pode tornar-se um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é o que a educação dele faz” (KANT, 1996, p. 15).

Como se pode observar, educar não é um trabalho exclusivo, solitário da escola. É um papel a ser empreitado também pela família, que, aliás, é o primeiro ambiente educacional, freqüentado pelo homem. Os professores queixam-se de que os alunos chegam ao ambiente escolar, sem noções da estrutura que norteia a Escola; que, como apontado no livro didático, CONHECENDO AMBIENTES EDUCATIVOS – UNISUL (PG 63): Ensino – Aprendizagem – Cooperação – Respeito; são a base que sustenta um ambiente educativo, proporcionando um meio de troca salutar e produtivo entre professor e aluno.

Executado este projeto, realizada esta mudança, teríamos certamente ganhos qualitativos durante um longo período; transformações benéficas na organização educacional; realização das metas estabelecidas e alcance dos valores desejados. E seguramente um envolvimento não só de todo o corpo docente e dicente da escola, mas de toda a sociedade, cooperando interagidos na mesma direção, em busca de uma Escola, que apresentará um bom ensino e aprendizagem, onde todos estariam cooperando, e convivendo com todo o respeito que deve caracterizar um ambiente educacional.

Obs. Transcrevo acima, parte do Relatório Final de estágio que realizei e apresentei à UNISUL. Por uma questão de ética, reservo-me o direito de não fornecer o nome do Colégio. O que nada muda, pois a situação da educação no Brasil é geral e se repete em cada escola pública. Que se ouçam os Professores! (N.A)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O LIVRE ARBÍTRIO.


(Atendendo ao pedido de reflexão do valoroso Ir.`. Wilson Filomeno)

Penso que, o erro cometido pela humanidade, conforme explana o caríssimo Irmão, tem sua base no livre arbítrio, nos deixado por DEUS, conforme enfoca a fé, vejamos :

Segundo Descartes[1][1], O erro é a ignorância do “EU”, que não conhece a dupla natureza da Alma, que Pensa e Age, operando livremente sua essência inteligente, composta de vontade e entendimento. Em outras palavras, o “eu” inteligente, a Alma pensante, combina a Vontade e o Entendimento; entretanto cada um apresenta potência e extensão distintas, o que leva então ao grave problema:

A vontade depara-se com extensão, potência e possibilidades infinitas, enquanto o entendimento é limitado ao conhecimento, que é relativo e finito. Assim, levando ao erro, pois ao agir, com liberdade, entretanto sem o verdadeiro entendimento ou conhecimento de causa, acaba-se falhando ou incorrendo na escolha de um caminho tortuoso. Em resumo, o erro levado pelo entendimento é causado: pelo excesso de confiança e nos atos sem método, com base na vaidade, como também na leviandade e preconceitos ganhos ainda muito cedo, na infância.

Quanto as paixões, Descartes afirma, que a paixão de “generosidade” pode auxiliar na correção dos erros da ação por despertar o valor real do eu e proporcionar uma boa relação entre a vontade e o entendimento. Ou seja, para corrigir o erro, devemos despertar no EU a percepção de sua dupla natureza.

E submeter a vontade, vencer as paixões e fazer novos progressos na Maçonaria (novo e melhor entendimento sobre o nosso "eu") é a grande e valorosa missão dos maçons. Como também é a busca infatigável das religiões com base na tradição e de outras entidades apoiadas nos pilares da Ética e da Moral.

NOSCE TE IPSUM!

(1) René Descartes ( 1596 — 1650), foi filósofo, físico e matemático francês. Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

“UMA LEITURA DOS DIAS QUE ESTAMOS VIVENCIANDO”












Pelo Ir.´. Wilson Filomeno * :

O ser humano esqueceu as suas referências, sua origem, seu destino e principalmente sua missão. Os valores sumiram e foram trocados por satisfações momentâneas, supérfluos e principalmente por ações degeneradas. Tudo passou a ser possível e permitido, os limites, regras, disciplinas, honestidade, bom senso e ética desapareceram. Os seres humanos deixaram-se levar pela fraqueza da sua personalidade.
Caráter nem pensar, posições corajosas na defesa dos mais elementares dos seus direitos foram substituídas pela indolência. Os braços cruzados e acima de tudo a falta de ações corajosas que poderia transformar os mais variados problemas que estão conduzindo o próprio ser humano ao precipício dos auto destruição, permanecem inertes.
Aqueles que acreditam em Deus e que somos filhos à sua própria imagem, esqueceram que a nossa origem é a natureza que disciplinou a nossa formação, nada tem a haver com o modelo de vida que a sociedade adotou por força dos vícios da ganância, da prepotência, desonestidade que os poderoso econômica e politicamente dominando as sociedades deste planeta, induzem comportamentos que fragilizam as reações por mais superficiais que possam parecer.
Valores que passaram a prevalecer, sexo como auto afirmação, drogas que transformam os seres humanos em verdadeiros marginalizados sem a menor condição de reações. A violência pelos abandonados da sociedade crescem desenfreadamente sem limites.
Este quadro dantesco que estamos vivendo faz parte de uma estratégia usada pelos que comandam pois uma sociedade contaminada por todos os vícios é na verdade uma sociedade sem condições de reação. Os poderes constituídos somente tem um objetivo, manter-se no poder, para que os privilégios para si e para seus comparsas prevaleçam acima de qualquer objetivo altruístco.
A degeneração tomou conta de tudo, os homens e as mulheres confundem-se na natureza da sua missão como fertilizador e geradora, correndo um sério risco neste quadro de degração. Tudo é possível em nome de uma liberdade sem conciencia, voltada exclusivamente para os gosos momentâneos e superficiais.
A partir daí o que temos, os homens e as mulheres se confundindo, criando um cenário que violenta de forma absoluta a origem dos seres e sua natureza e se não bastasse procuram através de manifestações públicas e passeatas transformar em qualidade, atos que deveriam permanecer na intimidade de cada um.
A violência desenfreada, a vida perdendo o seu valor, tudo isto se transforma no quadro dantesco que homens e mulheres continuam teimosamente a pintá-lo, ficando aqui a interrogação.
Qual será o limite de todas estas distorções? O ponto de equilíbrio pendeu definitivamente para o lado do caos e a sociedade assiste passivamente a auto destruição. Não seria esta a hora de reagirmos para colocar no seu devido lugar o que pode e o que não pode ser a vista das leis da natureza? Lembrando a todos, que quando deus criou o homem e a mulher, destinou a estes uma nobre missão: crescei e multiplicai-vos, dando a cada um as condições necessárias como macho e como a fêmea para dar cumprimento a este desiderato.
Peço a todos que analizem com o devido cuidado o quadro que estamos vivenciando a sociedade apodreceu, os alicerces ruíram e nós caminhamos celeremente para o cadafalso.
O que nos aguarda sem direito ao retorno? O que será dos nossos filhos, dos netos, da sociedade como um todo se continuarmos com os braços cruzados, indolentes sem a menor reação?
É preciso refletir profundamente sobre as conseqüências de tudo isto que nos aflige a decidir: vamos assistir ou vamos agir, ainda é tempo de recompor este quadro, a decisão esta nas nossas mãos e cabe aos maçons uma parte significativa desta ação. Enquanto a maioria se calar e cruzar os braços, a minoria cresce e continua a vencer esta luta do BEM contra o MAL.







* Ir.´. Wilson Filomeno:

Advogado Aposentado da Eletrosul
Past Grão-Mestre da Grande Loja de S.´.C.´.
Membro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33
Assessor Especial do Secretário Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil-CMSB (2009/2011)
Obreiro da ARLS Pedreiros da Liberdade, n° 79 - Florianópolis - SC