sexta-feira, 13 de março de 2009

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.


Na idade Média a sociedade vivia sob forte influência da Igreja Católica. Era o período denominado teocêntrico, ou seja, Deus era o centro de todas as explicações, o centro do mundo e ao homem restava submeter-se e obedecer à vontade divina representada pelo papa e pelo rei. De acordo com essa posição, todas as explicações sobre a sociedade, a política e a própria vida cotidiana estavam fundamentadas na vontade de Deus. No contexto político, predominavam as monarquias absolutistas.

Porém, foi no movimento filosófico, conhecido como Iluminismo, que se deu inicio a uma nova sistemática de questionamento das explicações do mundo; buscando usar a razão para explicar os fenômenos sociais. Ao substituir Deus pela razão, o movimento iluminista promoveu uma crítica da cultura e da política absolutista.

Assim, o Iluminismo apresentou as bases filosóficas e uma nova sociedade, que foi conciliada a partir de duas revoluções: A Revolução Francesa, que marcou transformações no campo político e a Revolução Industrial, que marcou transformações econômicas.

Impulsionada pelo Iluminismo, a Revolução Francesa foi conduzida pela classe burguesa, com o objetivo de modificar o sistema político vigente. A França, palco da

Revolução era um reino comandado pela monarquia e fortemente influenciado pela Igreja Católica, e predominantemente agrícola. A burguesia urbana, estava descontente, com a alta carga tributária e principalmente fortemente descontente por estar excluída das decisões políticas da França. Pois, a burguesia detinha poder econômico, mas não detinha poder político. O que encontram a partir da revolução.

Prometendo Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a burguesia insuflou o povo contra a monarquia, que levantaram as armas e destituíram, violentamente, a monarquia do poder.

A Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, e se espalhou pela Europa Ocidental e Estados Unidos. Esta revolução gerou inovações no processo produtivo, provocando grandes modificações na forma de organização da sociedade, a partir das mudanças tecnológicas.

Na época predominava a produção artesanal, no qual o artesão desenvolvia o produto do início ao fim. No processo industrial, o operário ficou responsável por parte da produção de determinado produto. Com isto, na Revolução Industrial surgiu a divisão social do trabalho.

Com o desenvolvimento de novas formas de energia, como o vapor e, mais tarde, a energia elétrica, a capacidade de produção foi enormemente ampliada. E com isto, houve uma grande migração de trabalhadores para as cidades.

Como contradições visíveis na sociedade moderna, percebem-se:

A impossibilidade de algumas sociedades de se transformarem a partir da assimilação desses movimentos; vivenciando em algumas a total Vontade de Deus, em outras a dominação dos povos pelo estado e ainda sociedades que subsistem economicamente da produção artesanal.

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