segunda-feira, 23 de março de 2009

QUEM PEDE A PALAVRA? - IV (Continuando...)


Uma falácia é um argumento sem consistência lógica, que remete o interlocutor a um raciocínio de onde ele tira uma conclusão errada. Isto se dá, porque o argumento utilizado aparentemente sugere ser verdadeiro, por apresentar validade emocional ou psicológica.
Percebe-se na lista de Falácias, (ver Internet) que essa verdade aparente, dificulta detecta-lo como falso, já que exige daquele que ouve ou lê, preparo intelectual ou perspicácia desenvolvida naturalmente na vida prática, para identificar que o argumento utilizado não contem validade lógica.
A situação ainda se agrava mais, quando a utilização da falácia se dá também por desconhecimento daquele que fala ou escreve e que acredita ser verdadeiro o seu argumento, já que o sujeito que a utiliza, o faz sem saber que a estrutura de seu argumento é inválida e induz ao erro.
A razão de existir inúmeros tipos de falácia, dá-se ao fato de ser um método que, pode levar o ouvinte ou o leitor descuidado ao convencimento, por vezes equivocado, é verdade, mas por tratar-se de um resultado, acaba por satisfazer o interesse de quem argumenta.
Consequentemente conhecer os tipos de falácias, possibilitará auxilio na identificação de argumentos que, poderão levar a uma cilada, um ou ambos os lados envolvidos em um debate.
Em vista disto, vale ressaltar, que é de suma importância que se conheça particularmente cada tipo de falácia existente e sua estrutura, como forma de contra argumentar, evitando assim o dissabor de uma escolha errada no exercício prático da vida.

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