quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
1 DE JANEIRO. O DIA INTERNACIONAL DA PAZ.
Mas, há algo que não muda há três séculos, que são nossas tradições maçônicas. E, por mais que não queiram alguns: a especulação, a pesquisa, o trabalho teórico, a reflexão, a busca pelo conhecimento ...continua...
Utopia? Não, a Maçonaria não é utópica. Há algo de concreto, inovador, desafiador e Evolucionário. Seu grande trunfo foi atender a inquietação humana daqueles que queriam viver longe dos Reis e dos Sacerdotes; prova disto é que proíbe, ainda até hoje, as discussões religiosas e políticas em seus Templos. Com a Maçonaria firma-se a noção de filosofia como atitude existencial. Saber levar a vida com filosofia é saber levá-la sabiamente, contendo-se, sem se deixar arrastar pelos surtos, abusos e vaidade.
O Maçom não é visto, então, como o grande teórico, contemplativo e fechado. Pelo contrário, é aquele que observa e absorve um ensinamento altamente de caráter prático, importante e, até certo ponto, fácil. Talvez difícil seja ter a coragem de seguí-la.
Como bem salientam alguns estudiosos, o passado é lido e revisto à luz do presente, ou seja, nos debruçamos sobre aquilo que já passou, procurando responder a questões de nossa época. Assim, podemos comparar a nossa época, ou melhor, certos aspectos dela, com alguns ocorridos no passado, no ano que passa, e em todos os anos que vivemos.
Mas hoje, devemos estar cientes que existem outros modos de ver e organizar o mundo; note-se que existe uma globalização se propagando com o auxilio de novas tecnologias, principalmente de informação, que acabam por vezes isolando indivíduos em seus computadores, muitas vezes reconstruindo ou deturpando o espólio da humanidade e o seu próprio.
A política de "panelas" de grupos fechados, de corredores políticos, a influência de poucos sobre a maioria, como forma de governar o mundo, é pura prepotência e falta de bom senso e não cabe mais nesse universo. Se uma borboleta bate as asas lá no oriente, nós sentimos aqui os efeitos do movimento do ar provocado por ela. Basta ver a crise financeira que tomou forma e atingiu a todos. Isso sim é uma mensagem forte de que o mundo necessita de união, não de um grupo isolado, mas da união geral, de pessoas, raças, credos, etnias, religiões, políticos, entidades. Somente assim surgirá a solução de que o homem necessita para finalmente encontrar a sua felicidade: O AMOR e a FRATERNIDADE.
Devemos cada um de nós individualmente, unidos ao próximo e, em uma grande corrente exercer nossas obrigações com Deus, com o Homem, a Política, o Bem, a Justiça, o trabalho, a família... Deste modo, transformando o nosso pequeno mundo, ajudaremos na transformação do coletivo. Se conseguirmos atingir este objetivo, certamente estaremos contribuindo para a melhoria da vida humana. Se por outro lado, continuarmos movidos pelo desejo de dominar, de ter, de poder, de ambicionar, acabaremos DEFORMADOS juntamente com tudo o que nos rodeia.
Neste Novo Ano, nada muda, nossa busca continua; Busca que deverá ser conduzida como no ensinamento de Platão: Quem tem a capacidade de buscar verdadeiramente é a ALMA, porque por meio da ALMA se chega a perceber a realidade do mundo verdadeiro.
Vamos orar pela PAZ NO MUNDO: entre os Povos, entre os homens, entre as famílias, entre pais, filhos, irmãos, vizinhos, colegas de trabalho, no trânsito...somente assim, construiremos um bom ano. Um ano feliz ??? Não. Algumas vezes, o que traz felicidade, a si próprio, não traz para o outro. Vamos então desejar à todos: UM BOM ANO !
Para saber mais sobre as Idéias de Platão, leia diálogos como FÉDON e REPÚBLICA de autoria do Filósofo grego; nós fomos inspirados por lá.(n.a.)
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
O QUE É O HOMEM ?
A filosofia ocupa-se com quatro grandes áreas: a religião, a metafísica, a ética e a antropologia. Esta última engloba as tres primeiras e significa o estudo do homem. Desse modo, para responder a pergunta, O que é homem? Entende-se que é necessario o estudo filosófico no que diz respeito: as suas crenças, ao conhecimento geral e abstrato que adquiriu, ao julgamento que faz, o que ele é e o que pensa ser, o que ele acha que deve fazer e o que pode esperar, como vive em sociedade e como se comunica. E, Isto fica ainda mais compreensível quando se lê a proposta sintetizada por Kant (Filósofo Alemão Immanuel Kant (1724-1804) )Fonte: UNISUL Livro didático - Antropologia Filosófica, página 20), nos problemas filosóficos: “O que posso conhecer?” “O que devo fazer?” “A que posso desejar?” para chegar a “O que é o homem?”. À luz desta afirmação pode-se perceber com maior clareza, quais as perguntas corretas que se deve levantar, cujas respostas, submetidas ao pensar filosófico, respondam na Antropologia, a pergunta apresentada no título.
Por conseguinte, e arriscando uma reflexão: O que é o homem senão uma soma do entendimento que a filosofia encontra ao analisar a sua própria história? Seus problemas? Seus desejos? Seus motivadores? Suas questões existências? Enfim, do processo filosófico que ele percorre, quando tenta encontrar respostas para as perguntas: De onde vim? Onde estou? Para onde vou?
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
ASSIM FALOU ZARATRUSTA
"...Aprendi a andar; desde então, deixo-me correr.
Aprendi a voar, desde então não preciso mais que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora eu vôo... agora um deus dança em mim.”
Filósofo Alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900)
sábado, 27 de dezembro de 2008
MENTE EM STAND BY.
“Telas Grandes nos seus lares, pequenas nos seus celulares” (autor desconhecido) Modo eficaz de tomar o tempo do trabalhador quando está fora de atividade, a televisão se tornou um dos mais eficientes artífices do capitalismo. Ao oferecer conteúdo leve e pouco reflexivo, cumpre com eficácia ímpar a tarefa de manter o cidadão alheio a tudo o que vá contra os preceitos capitalistas. Assim como ocorre durante o expediente de trabalho desumanizado, ela mantém a mente em stand by, enquanto alimenta o ímpeto consumidor.
Leia o complemento abaixo e a fonte consultada para saber mais...
FERIADOS PROLONGADOS? ÓCIO? O QUE FAZER?
A relação entre o sistema capitalista e o tempo livre dos trabalhadores não se mostra conflituosa apenas na contemporaneidade. Durante o período de domínio da Igreja Católica, os operários desfrutavam noventa dias anuais de descanso, durante os quais era estritamente proibido trabalhar. A labuta nesses dias era vista como um dos maiores crimes do catolicismo e, diante disso, a maior causa de falta de religiosidade da burguesia comercial.
Com a ascensão ao poder da classe burguesa, os feriados foram abolidos. Adaptado às novas necessidades industriais e comerciais, o protestantismo, que era religião cristã, preocupou-se menos, quase nada, com o descanso popular. Dessa forma, o tempo de ócio passou a ser algo condenável, que deveria ser suprimido em nome da produção. O conceito de ócio gozou de diversas representações ao longo da história. No entanto, o estigma de ser algo negativo, parece ter adquirido com o tempo legitimidade na sociedade, até chegar ao famoso ditado popular “mente vazia, oficina do diabo”.
Essa mesma sociedade se esquece da importância que podem ter os momentos de reflexão existentes, nas horas de lazer. Pelo contrário, o tempo livre só é considerado quando representa alguma oportunidade de consumo, o que ocorre cada vez com maior freqüência. Quando não está efetivamente consumindo, o trabalhador tem seu tempo livre recheado de propaganda e de várias outras formas de persuasão capitalistas.
Trocando em miúdos, grande parte do tempo livre do trabalhador acabou sendo tomado pela indústria do entretenimento, que nasceu e ganhou força a partir da redação da jornada de trabalho, resultante de reivindicações sindicais e dos interesses econômicos em se formar novos quadros consumidores. Ou seja, para que houvesse produção em massa, era necessário garantir o consumo em massa.
Diante disso, Henry Ford teve a idéia de aumentar os salários e reduzir a carga de trabalho, viabilizando assim as matérias-primas básicas para o consumo desenfreado: o dinheiro e o tempo.
Como podemos concluir, parece que refletir é a melhor resposta: afinal, o Rit.´. de Ap.´.M.´.do REAA, através da representação de um de seus principais Simb.´., a R.´. de 24 Pol.´. nos ensina como dividir as horas disponíveis em um dia: parte para o trabalho, outra para o descanso e ainda, tempo para a meditação. Por conseguinte, "mãos à obra" ou melhor, "MENTES À OBRA".
Complemento da redação, para o texto “Trabalho, ócio e capitalismo”, publicado na Revista CIÊNCIA & VIDA – FILOSOFIA – ANO II no. 26 – Editora Escala; pelo Prof. Mestre em Filosofia social da PUC/CAMP e Prof. De Filosofia e História na Rede Pública Estadual de Alta Floresta(MT).
IMAGEM : Sêneca e o ócioprodutivo
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
O QUE DIZER A UM BOMBEIRO NESTE NATAL?
O nome não forma porventura uma idéia mista, resultado da idéia simples de apagar o fogo, sem necessitar de um exemplo real, com a idéia simples de patrulhar as praias de binóculo e pés de pato às mãos?
Ao contrário, destas idéias simples, não povoam eles, o imaginário feminino, como exemplo, de beleza masculina?
Todavia, existe porventura ligação maior entre as idéias de morrer e de viver, se elevarmos a idéia de “BOMBEIRO” ao pensamento atual?
Em se tratando apenas do mundo real, o que se vê, ouve e lê na imprensa catarinense, nacional e mundial, nos leva a verdadeira resposta, de que a natureza divina determinou, em algum momento da criação, que aqui na Terra: no solo, na água e no ar, haveria um tipo especial de homem: pessoas a respeito das quais se poderia duvidar se seriam homens ou anjos, ou deuses, e que habitariam entre nós, como tal, constituídos por uma alma composta de um misto de poder divino com as fraquezas humanas, o que por si só, os elevaria a categoria triunfal e maior de “GUARDA VIDAS”.
Um homem desapegado das coisas mundanas, que se moveria no meio de fumaça, fogo, lama, chuva, maremotos, terremotos, furacões, desabamentos, enfim, ao meio de todo o tipo de tragédia imposta pela natureza, muitas vezes por força da irresponsabilidade de outros homens, e que, sem uma palavra de medo, sem um gesto de temor, sem uma lágrima de pavor, mas sim, de emoção e piedade, se atiraria em direção à morte para GUARDAR A VIDA DE OUTRO; Não por dinheiro, nem pelo poder e fama, que move cada vez mais o homem contemporâneo, mas pelo maior, mais simples, mais rudimentar, mais primário dos sentimentos: O AMOR.
E por isto, graças a você BOMBEIRO, metade homem e metade deus, muitos tiveram a oportunidade de viver novamente...
E, quanto a nós, homens simples?
Bom, além da ajuda com alimentos e dinheiro, resta-nos a oração, e nela rogarmos ao Vosso Comandante Supremo que, envie mais um guerreiro, e mais outro, e outro... assim do seu jeito... louco pelo próximo, maluco pela vida... Pois, claro, DEUS não se descuida, não trabalha sozinho, e por aqui, em algum lugar, um novo pequeno herói deverá estar nascendo... nesta bela noite, consagrada pelos cristãos à NATIVIDADE ! ! ! F E L I Z N A T A L!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O PESCADOR E SUAS REDES
Nesta tarde na Casa da Alfândega no centro de Florianópolis, encontrei tecendo umas redes de pescar, um envelhecido manézinho, pescador, nascido há muito anos na Lagoa (da rendeira Conceição), filho legítimo de Açorianos, que de imediato, logo tive fé, ser possuidor de faculdades colossais.
Atravessei pela sua frente, afastei-me aproximadamente dois metros e permaneci, por algum tempo, observando-o com a atenção de um felino de tocaia a almejar a sua presa e, com a curiosidade de um macaco bisbilhoteiro.
Ele, claro, logo percebeu, e conservou-se a tecer a sua rede, incólume, íntegro, sem agitar-se; Quem sabe, porque já estivesse habituado a avistar do alto de sua sabedoria, todo tipo de olhar.
De alguma forma, decidi aproximar-me, timidamente, mas tranqüilo, pacato... Não sei por que, mas temia assustá-lo.
Algum longo instante depois e, lá estava eu à frente de sua fiação... Levemente passei a tocar algumas redes e afinal, ofereci um acanhado dialogo, mais propenso a um interrogatório, a uma sindicância, do que alguma outra coisa qualquer. Mas assim se passou:
- Tudo bem? – (pareceu-me um bom começo).
- Tudo graças a Deus. – (pareceu-lhe bom também. Acho!)
- Como é o seu nome? - (perguntei-lhe já um pouco audacioso).
- Campolino. – (respondeu com um sorriso sereno brotando de seus velhos e cansados lábios).
- Campolino? É bonito! Mas é seu sobrenome? (perguntei curioso).
- Não, meu sobrenome é Angelino. CAMPOLINO ANGELINO é o nome que meu querido Pai e minha Mãe me deram. (respondeu, todo orgulhoso e, realmente com toda razão, é um nome e sobrenome, muito bonito, inspirador, harmonioso, perto de aconselhar ao poeta arriscar-se em um verso e prosa.) - - Quanto custam as suas redes? (perguntei para mudar de assunto e, demonstrar interesse pelo seu trabalho).
- Esta que o senhor está segurando, é para enfeite, por isso teci com fios de linha, e custa R$ 5,00. Mas, esta tecida em linha de pescar, é R$ 10,00 e, pode ser utilizada para a pesca pela criança. (respondeu apontando para o Renan, que percebendo meu interesse por ali, aproximou-se todo curioso).
- O senhor demora muito para tecê-la? (perguntei observando os olhos de autoridade e, ao mesmo tempo de estima que o Renan apontava para o pescador).
- Sim, 8 meses, para as grandes, com diâmetro de
- O Sr. Parece a minha Mãe. Estava sempre tecendo, tricotando, trançando, sem parar, até que... (deixei escapar, sem completar, mas embargado pela lembrança).
- É o que faço. É o que Amo. E faz muito tempo... (respondeu ele, percebendo minha dor e minha saudade.)
- E, continuarei enquanto Deus assim permitir...assim continuarei...e feliz...(acrescentou humilde, fazendo com que eu me senti-se imensamente sereno e em paz; assim como também, declarou logo depois o Renan.)
- Puxa Pai...que velhinho simpático e feliz! Só que nós vamos esquecer o nome dele. Aliás, já esqueci.
- Não vamos não, filho. Olhe dentro da sacola.- (Ele olha, e vê feliz o nome Campolino Angelino, rascunhado em um pequeno pedaço de papel).
Com inegável talento e objetividade, ele assinalava no ar que sua vida consistia “na proporção entre dar e o exigir aquilo que reclamam as relações essenciais na vida do gênero humano” . Ele parecia ter encontrado o segredo. O de encontrar felicidade e realização em seu trabalho.
O que poderia ser objeto daquela Fé? E no que consistia? Na Divindade Suprema? Ou no que propunha a sua crença? Será que sua Fé era um termo médio entre a Ciência, exercida em sua arte de rendeiro e pescador e, a Opinião que havia tecido durante sua vida? E demonstrava afirmando que assim continuaria até a interferência Divina?
Se a opinião e a Ciência podem coexistir a respeito de um mesmo objetivo, poderá assim acontecer entre a Fé e a Ciência, isto é, poderá o objeto da fé, ser também o da Ciência?
O Seu Campolino Angelino, dizia que sim! Ou me levava a acreditar que sim! Pois, a benevolência que brilhava em seus olhos, a leveza e a firmeza com que suas mãos conduziam a agulha entre um laço e outro, a inteligência demonstrada no mestre que puxava e alinhava o fio, orientava-me a entender que a realização do trabalho físico leva a realização do metafísico; ou como quer a crença cristã, da consumação do corpo à efetiva edificação da alma.
Sim, por que a LUZ produzida ali naquele pequeno canto, nesta tarde de verão, logo abaixo da Janela semi-aberta, situada no interior, e ao Norte na Casa da Alfândega, em pleno centro da Ilha da Magia, é transmitida diretamente da Alma para a Alma. Da dele para a minha.
NESTE NATAL VAMOS OUVIR NOSSOS IDOSOS!
"Disseram assim a Roboão: 'Teu pai tornou pesado o nosso jugo; agora, alivia a dura servidão de teu pai e o jugo pesado que ele nos impôs e nós te serviremos' (...) O rei Roboão consultou os anciãos que haviam auxiliado seu pai Salomão durante sua vida, e perguntou: 'Que me aconselhais a responder a este povo?' Eles lhe responderam: 'Se hoje te sujeitares à vontade deste povo, se te submeteres e dirigires boas palavras, então eles serão para sempre teus servidores'. Mas ele rejeitou o conselho que os anciãos lhe deram e consultou os jovens que foram seus companheiros de infância e o assistiam. Perguntou-lhes: 'Que aconselhais que se responda a este povo' (...) Os jovens, seus companheiros de infância, responderam-lhe: 'Eis o que dirás a este povo (...); eis o que lhes responderás; 'Meu dedo mínimo é mais grosso que os rins de meu pai! Meu pai vos sobrecarregou com um jugo pesado, mas eu aumentarei ainda o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, e eu vos açoitarei com escorpiões!' " (1Rs 12,3-11).
Assim agindo Roboão, provocou a divisão do Reino, estabelecendo uma enorme crise, nas terras, que outrora haviam sido exemplo de progresso e desenvolvimento. Israel caracterizou-se então, pela instabilidade política. No curto espaço de 209 anos, teve 19 reis de diferentes dinastias que se sucederam com golpes de Estado, assassinatos e chacinas várias.
Que o G.'.A.'.D.'.U.'. neste NATAL abençoe e ilumine os Vôvôs, Vóvós, Pais, Mães, enfim todos os nossos respeitosamente "Vélhinhos" dando-lhes a Felicidade e a Paz espiritual, merecida para todos àqueles que modelaram a sua vida no AMOR AO PRÓXIMO, e no CAMINHO DA VIRTUDE. E, que nos ilumine também com a Luz que vem do alto, dando-nos SABEDORIA para ouvir e acatar seus sábios conselhos, sempre com a ATENÇÃO de que precisam e com o CARINHO que merecem. (Até mesmo nas lembranças mantidas vivas na mente e tocadas pela Alma...)
UM FELIZ E BOM NATAL
Vivo mais porque vivo maior."
Bernardo Soares, Do Livro do Desassossego
Este Livro é uma das obras maiores de Fernando Pessoa. É assinado pelo semi-heterónimo Bernardo Soares. É dividido em fragmentos.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A INSTRUÇÃO
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Ética. Um sentido para a Vida?
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
FILOSOFIA CRISTÃ
IDADE DAS "TREVAS" ?
O SÁBIO NÃO JULGA SABER,ELE BUSCA,PROCURA,INVESTIGA...
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
DIVULGAR IDÉIAS É VIRTUDE E PROCLAMAR REALIZAÇÕES MECÂNICAS É POLÍTICA.
”MENTE SÃ EM CORPO SÃO”, diziam os gregos e, portanto, e talvez por isto, inventaram as maratonas, as caminhadas. Para fazer valer o adágio, vou de Livro em punho: uma hora na esteira, uma hora de leitura; claro que não era este o objetivo da célebre citação, mas para mim funciona muito bem... o tempo passa voando...Hoje foram 60 páginas de uma releitura; reler é sempre reaprender... Ainda mais nos bons livros do Ir.’. Octacílio Schüler Sobrino: Este sobre, MAÇONARIA – INTRODUÇÃO AOS FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS, me fez recordar esta pérola:
“Ao possível leitor não Maçom, devemos observar que, quando tecemos considerações sobre a Aliança Maçônica, consignamos idéias, princípios e fundamentos e muito pouco de ações e Obras. Sim! É assim que o fazemos, porquanto são as idéias que governam o mundo e este está subordinado e é dependente delas. É o nível de abstração que justifica o mundo, tanto visível como invisível, do físico e do metafísico. Divulgar idéias é virtude e proclamar realizações mecânicas é política”.
Dá para compreender a profundidade desta afirmação? A Maçonaria é uma escola de Moral, ilustrada por símbolos e velada por Alegorias. Há, portanto, uma presença totalitária de símbolos, que apresentam um conteúdo cognitivo, na medida em que permite aprender, através de seus significados: a realidade; O símbolo desempenha essa função em nossa vida maçônica e fora dela. E isto é claro nos leva a especular, ou seja, ao trabalho necessariamente teórico, característico da Maçonaria especulativa, criada em 1823, a partir das Constituições de Anderson e da concepção e/ou introdução da “Lenda de Hiram” em seus mistérios: O mito Maçônico do 3º. Grau.
É claro, que são inegáveis os serviços prestados pelos Maçons, em áreas de Assistência e Construção Social, mas proclamar isto (para dizer pouco) é cometer iniqüidade com os nossos princípios.
E, para quem desejar avaliar, à Luz de uma outra perspectiva, vale também, o que diz a Bíblia Sagrada:
“Mas quando derdes esmolas, que não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita. Para que a esmola fique escondida, e vosso Pai que vê o que o que vós fazei em secreto, vos pagará" (Mateus).
A primeira esta sujeita à capacidade cognitiva e a segunda à fé... Seja como for, deveremos individualmente repassar cada uma delas, praticar seus ensinamentos, e permanecer, é claro:
MUDO E CALADO!!!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
O PENSAMENTO FILOSÓFICO
É interessante, entender a evolução do pensamento mítico ao pensamento filosófico. Enquanto um demonstra a origem, por exemplo, do homem, narrando uma estória transmitida de geração a geração, sem o menor compromisso com a realidade, o outro tenta explicar a mesma origem baseando seus argumentos no conhecimento empírico, tentando prová-los através do raciocínio lógico e da razão, levando-o a obter um caráter científico como ressaltado por Marilena Chauí: ...que a política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos. A idéia de um pensamento que todos podem compreender e discutir, que todos podem comunicar e transmitir, é fundamental para a Filosofia...
Ainda no mesmo livro, Convite à Filosofia, a autora menciona que uma das teorias mais aceitas atualmente, amplamente divulgadas pelos Helenistas, é que a Filosofia Grega, evoluiu à partir da Sabedoria Oriental, não tendo existido uma Filosofia Oriental.
No texto de Jéferson Dantas apontado no cabeçario acima, Hesíodo ressalta a sua excelente memória, como elevada técnica poética, nascida da divindade, e representando para si um dom sobrenatural para a busca da verdade, um pensamento mítico, e afirma também que: reside na sua capacidade de memorização uma valiosa ferramenta para captura do passado como substância do presente, ou seja, o conhecimento adquirido com base na experiência vivida, servindo como alicerce para realizar o presente, uma reflexão baseada no pensamento filosófico.Ir.'.Nélson Machado
1 Jefferson Dantas é Historiador e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pesquisador e articulador do Grupo de Estudos do Currículo da Comissão de Educação do Fórum do Maciço do Morro da Cruz (FMMC), Florianópolis/SC. Professor Colaborador no Departamento de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Ver o Portal A importância histórica na obra de Hesíodo