Novamente, chuva no Campeche. Nos últimos 10 anos, caminhei todos os dias... E em lugares como: Parque Ibirapuera, Barueri, Beira Mar Norte, Camboriú, Lago Igapó, estradas por aí a fora...e ainda o faço até hoje. Entretanto, há um lugar que serve aos doentes: AS ESTEIRAS! A esteira é coisa de doente, inventada para doentes... Todavia, com chuva, resta a esteira!
”MENTE SÃ EM CORPO SÃO”, diziam os gregos e, portanto, e talvez por isto, inventaram as maratonas, as caminhadas. Para fazer valer o adágio, vou de Livro em punho: uma hora na esteira, uma hora de leitura; claro que não era este o objetivo da célebre citação, mas para mim funciona muito bem... o tempo passa voando...Hoje foram 60 páginas de uma releitura; reler é sempre reaprender... Ainda mais nos bons livros do Ir.’. Octacílio Schüler Sobrino: Este sobre, MAÇONARIA – INTRODUÇÃO AOS FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS, me fez recordar esta pérola:
“Ao possível leitor não Maçom, devemos observar que, quando tecemos considerações sobre a Aliança Maçônica, consignamos idéias, princípios e fundamentos e muito pouco de ações e Obras. Sim! É assim que o fazemos, porquanto são as idéias que governam o mundo e este está subordinado e é dependente delas. É o nível de abstração que justifica o mundo, tanto visível como invisível, do físico e do metafísico. Divulgar idéias é virtude e proclamar realizações mecânicas é política”.
Dá para compreender a profundidade desta afirmação? A Maçonaria é uma escola de Moral, ilustrada por símbolos e velada por Alegorias. Há, portanto, uma presença totalitária de símbolos, que apresentam um conteúdo cognitivo, na medida em que permite aprender, através de seus significados: a realidade; O símbolo desempenha essa função em nossa vida maçônica e fora dela. E isto é claro nos leva a especular, ou seja, ao trabalho necessariamente teórico, característico da Maçonaria especulativa, criada em 1823, a partir das Constituições de Anderson e da concepção e/ou introdução da “Lenda de Hiram” em seus mistérios: O mito Maçônico do 3º. Grau.
É claro, que são inegáveis os serviços prestados pelos Maçons, em áreas de Assistência e Construção Social, mas proclamar isto (para dizer pouco) é cometer iniqüidade com os nossos princípios.
E, para quem desejar avaliar, à Luz de uma outra perspectiva, vale também, o que diz a Bíblia Sagrada:
“Mas quando derdes esmolas, que não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita. Para que a esmola fique escondida, e vosso Pai que vê o que o que vós fazei em secreto, vos pagará" (Mateus).
A primeira esta sujeita à capacidade cognitiva e a segunda à fé... Seja como for, deveremos individualmente repassar cada uma delas, praticar seus ensinamentos, e permanecer, é claro:
MUDO E CALADO!!!
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Um comentário:
O Querido Irmão Mestre Nelson fala em releitura.
Reler é sempre aprender... de novo. É ter nova visão do que foi lido.
Eu concordo plenamente com o Irmão.
Por gostar de histórias, leio e releio. E depois leio novamente... Posso dizer que, sempre que lemos (ou ouvimos - o que sempre é bom), temos outra visão do tema abordado. É crescimento cultural, moral e espiritual.
Creio que isso seja um dos motores que movem o Companheiro ou Mestre Maçom a frequentar nossas sessões de Aprendiz Maçom.
Como Aprendizes, trazemos uma visão diferente no tempo e espaço... Talvez... Talvez. Mas temos a certeza de que nossos queridos Irmãos nos ajudarão a lapidar a Pedra Bruta que somos.
Com profundo carinho por todos os IIr.'. da Augusta e Respeitável Loja Acácia da Arte Real No. 50,
um TFA.'.
Lucio Rau
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