"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
O Filósofo Alemão, Karl Marx, in Das Kapital, no ano de 1867
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
QUEM FALTOU A ESSA AULA ?
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
ESCUDO DE LUZ
A Maçonaria Operativa, só não foi varrida da Grã-Bretanha. No restante da Europa ela desapareceu quase por completo, isso no inicio do século XVI.
No Reino Unido e Inglaterra a Maçonaria Operativa teve todo o século XVII, para completar seu processo de transição, passando de Maçonaria de Ofício (Operativa) para a Maçonaria dos Aceitos (a atual Especulativa).
Como que ressurgindo das cinzas (pelo menos as da Europa Ocidental), chegou a Inglaterra, uma "Nova" Maçonaria, Filosófica, Ritualística, Simbólica, Alegórica, com tradições, carregando em sua bagagem os ensinamentos da Antiga Ordem dos Alveões e seus instrumentos (apenas como símbolos), com um forte apelo Moral, e um objetivo nobre que é o de Transformar homens bons em melhores.
Isto aconteceu à partir do ano de 1720 e espalhou-se pelo mundo, transformando pessoas, empresas, famílias e governos; É um instituição forte e constituída hoje de aproximadamente 5 milhões (ativos) em todo o mundo.
Temos como meta o estudo, cada vez maior, dos tijolos que formam a grande obra do Grande Arquiteto do Universo, (O Homem), e cada tijolo desse edifício, é constituído de matéria-prima extraída de toda a história da filosofia, antropologia, sociologia, psicologia, ontologia, etc... da humanidade nos último 10.000 anos; e é a isto, que chamamos de "Maçonaria Especulativa". Significando a arte de estudar, especular, de teorizar, trabalhar necessariamente no campo das idéias.
Que Nossos corações e inteligência sejam iluminados pela luz que vem do Alto...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O TETRAGRAMA HEBRÁICO
E DEUS lhe respondeu: "EU SOU AQUELE QUE SOU... Eis como responderás aos israelitas: 'EU SOU' envia-me junto de vós. Deus disse ainda a Moisés: JAVÉ, o Deus de vossos pais,... envia-me junto de vós." - Êxodo 3: 14, 15 (Centro Bíblico Católico)
CUMPLICIDADE ?
“Amigo de Platão, mas mais amigo da verdade”
Devemos todos, pensar na profunidade dessa frase dita pelo filósofo Aristóteles, a respeito de seu amigo e Mestre Platão. A principal diferença entre os dois é a aceitação da experiência como fonte legítima de conhecimento.
Para Platão, o conhecimetno da experiência não é um conhecimento verdadeiro, é ilusão, é doxa, o verdadeiro conhecimento a episteme, é obtido exclusivamente a partir da razão. Há uma ruptura, um abismo, entre a experiência subjetiva e o conhecimento teórico objetivo. (na foto Platão aponta para cima, o mundo das idéias e Aristóteles aponta para baixo, o mundo real)
Vejam que o filósofo colocava a verdade acima de tudo. Assim deveriamos proceder, em nosso meio, para evitarmos a cumplicidade...
MONTEIRO LOBATO e NIETZSCHE
Frase escrita por Monteiro Lobato sobre a foto do filósofo alemão Friedrich Nietzsche e vista em cartão-postal de uma exposição em homenagem a Monteiro Lobato, tirada de uma carta datada de 24 de Agosto de 1904, e comentada pelo escritor e educador brasileiro Rubem Alves, no seu livro CONVERSAS SOBRE EDUCAÇÃO editora VERUS, 2003, que transcrevo abaixo para ilustração de nosso email:
“...Portento maior que o JEQUITIBÁ eu achei a fotografia de Nietzsche com a frase de Lobato. Imaginar que Lobato tivesse conhecimento desse filósofo desconhecido, morto em 25 de agosto de 1900! Nietzsche, sim, era jequitibá alto, faz muito tempo que estou subindo pelos seus galhos e nunca chego ao alto. Dizia ele que construiria seu ninho na árvore Futuro, e que ali, na solidão, as águias lhe trariam alimento nos seus bicos!
RUBEM ALVES é Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista, contador de estórias, ensaista, teólogo, acadêmico, psicanalista. É autor de livros na área de educação como:
1) Conversas sobre política.
2) Um mundo num grão de areia: O Ser Humano e o seu Universo.
3) Transparências da Eternidade.
Escritos na forma de crônicas, surpreendem a todos que o leem...vá a livraria, valerá a pena...
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
A DIVINA COMÉDIA E O NÚMERO TRÊS
Poema épico de Dante Alighieri
Divina Comédia é a obra prima de Dante Alighieri, que a iniciou provavelmente por volta de 1307, concluindo-a pouco antes de sua morte (1321). Escrita em italiano, a obra é um poema narrativo rigorosamente simétrico e planejado que narra uma odisséia pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais. Dante, o personagem da história, é guiado pelo inferno e purgatório pelo poeta romano Virgílio, e no céu por Beatriz, musa em várias de suas obras.
O poema possui uma impressionante simetria matemática baseada no número três. É escrito utilizando uma técnica original conhecida como terza rima, onde as estrofes de dez sílabas, com três linhas cada, rimam da forma ABA, BCB, CDC, DED, EFE, etc. Ou seja, a linha central de cada terceto controla as duas linhas marginais do terceto seguinte.
Ao fazer com que cada terceto antecipe o som que irá ecoar duas vezes no terceto seguinte, a terza rima dá uma impressão de movimento ao poema. É como se ele iniciasse um processo que não poderia mais parar. Através do desenho abaixo pode-se ter uma visão mais clara do efeito dinâmico da poesia:
Os três livros que formam a Divina Comédia são divididos em 33 cantos cada, com aproximadamente
Dante chamou a sua obra de Comédia. O adjetivo "Divina" foi acrescido pela primeira vez em uma edição de 1555.
Obs.: Leia também o livro: PURGATÓRIO, de Mário Prata. Ed. Planeta do Brasil, 2007. É uma comédia do escritor e cronista (que agora vive em Florianópolis, na estrada do Rei em Canasjurerê) que narra um romance entre Dante e Beatriz. É uma paródia da DIVINA COMÉDIA. Vale a pena. É um livro impagável. Já se tornou até peça de teatro.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
O vinho é forte
o Rei é mais forte,
as mulheres mais fortes ainda
mas a verdade conquista tudo.”
Inscrição no interior da capela
Por fora, é uma rústica catedral gótica. Mas por dentro, é uma sinfonia em pedras esculpidas, onde cada centímetro do interior da capela é coberto com símbolos. E construída de acordo com a “sagrada geometria”.
A MAIÊUTICA DE SÓCRATES
A maiêutica foi criada pelo Filósofo Sócrates, há 400 anos a.C. Significa o “parto” intelectual. O “conhece-te a ti mesmo”, do Templo de Delfos, no nosce te ipsum, que deve colocar o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
Sua mãe exercia o ofício de parteira, maiêutica, o que levou o filósofo Grego a considerar-se um parteiro, não de vidas, mas de idéias maiores, trabalhadas a partir de perguntas menores;
Sócrates caminhava pelas ruas, praças, na ágora e questionava os Atenienses, fossem idosos ou jovens, sobre valores simples como: O que é a Virtude? O que é a Justiça? Quando respondiam, por exemplo: Virtude é fazer o Bem? O filósofo emendava : E o que é o Bem? E a cada nova resposta, ele construía uma nova pergunta;
Essa forma de dialética fazia com que o interlocutor compreende-se que ele não sabia o que julgava saber e então, irritando-se com as perguntas do filósofo ia-se embora ou percebendo que jamais havia pensado profundamente sobre aquele e outros valores, permanecia na presença Socrática com o objetivo de instruir-se.
E nós ?
Como reagimos quando os nossos valores são questionados ?
Será que temos aquela velha opinião formada sobre tudo ?
Costumamos rever nossos conceitos ?
Ou, será que agimos como aquele grego zangado ?
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
RETÓRICA OU INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ?
E, de fato, numa escola que utiliza simbologia e alegoria, para transmitir seus ensinamentos, a arte da palavra manipulada com o brilho e a eficácia dos recursos retóricos é fator importante para o pronto atendimento do ouvinte, para que passe ao entendimento, todavia, do “conteúdo” e não da “forma”.
Porém, a ação pretendida pelo M.´. que instrui, – deveria ser a investigação científica, de índole matemática – sobre o que se fala, e não a retórica– de como fala? É uma barbaridade que se discuta isto? Lamentavelmente não o é, pois esta discussão, adentra aos idos de 387 ª.C., na Grécia, tendo passado pelas opostas escolas de Isócrates (retórica), e a de Platão (investigação científica) conforme texto já postado.
O que se pretende buscar entre os MMaç.´., é que precisamos todos considerar com grande cuidado o que é importante para cada um de nós individualmente - trata-se de “conteúdo ou forma” ? Esses pensamentos e outros como eles, são questões difíceis a abordar - porém precisamos abordá-las. Pois só conhecendo de que natureza são nossos valores, abordaremos a questão de como prosseguiremos em nosso próprio renascimento.
Devemos sempre estar atentos que: por trás do inseguro universo das palavras – sujeitas à arte encantatória o educando deveria ser levado, não à contemplação, mas ao que Platão apontava como: um ideal de lInguagem construída em função das IDÉIAS, essas justas medidas de significação e de realidade.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
PRIMEIRO BREVE ENSAIO SOBRE PONDERAÇÕES E INQUIETAÇÕES
Burburinhos acompanham grandes ponderações. Murmúrios de MM\MM\ apreensivos dão – aonde antes se encontrava a certeza – espaço à ponderação. Pondero, sempre, acerca do amor.
O coração desprovido de amor perde o significado; e pode interromper o sangue, e tornar um fardo a vida, sofridos os dias. Quisera poder compreender o significado da existência de tamanho sentimento negativo, quisera faze-lo desaparecer, quisera. É um paradoxo observar o Pav\ de Mos\.
Aspiro e tanto mais aspiro, sempre que tropeço nos burburinhos das SSal\ dos PPass\ PPerd\, nos olhares desassossegados, daqueles que a exemplo do vento que impedido de trilhar seu caminho natural, uivam inquietados, frente ao estorvo.
Liderança e experiência na Filosofia Maç\, objeto desta minha ponderação, é uma breve e simples definição do que se objetiva
Pondero, que a Maç\é muito mais que uma associação recreativa, ela é um CAMINHO DE VIDA, que pode trazer grandes benefícios espirituais aos MMaç\ como àqueles que não o são. Pondero, entretanto, que minhas inquietações, não passem de ventos estéreis, em cujo bojo transporte escassos simpatizantes... preciosos, é verdade... mas, bem sei que apesar de nossa respiração inquieta, pouco poderá ser modificado...
(N.A.) Escrito no ano de 2005 e ainda novo...
AMOR FATI
- A expressão aparece em Nietzsche, sendo usada como "fórmula para a grandeza do homem" e que significa:
"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".
O termo aparece varias vezes em Gaia Ciência, mas é neste trecho em particular citada de forma mais clara:
"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas.
"Amor fati" [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor" Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim.
Friedrich Nietzsche (1844 - 1900). Filósofo Alemão, autor de livros como:
- Assim falou Zaratustra.
- Humano. Demasiado Humano, um Livro para Espíritos Livres.
- Além do Bem e do Mal, Prelúdio a uma Filosofia do Futuro.
- O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo.
- Gaia Ciência...
Obs.: Para se ler com muita atenção...